quarta-feira, 27 de abril de 2016

Numerologia e as Cores

Mais um artigo interessante, esse sobre numerologia, contendo informações que podem contribuir para o desenvolvimento do nosso conhecimento.

O autor do texto que segue é Johann Heyss [ escritor e estudioso de numerologia e esoterismo ].


* Deixamos aqui o alerta de sempre, quando utilizamos a ferramenta de apenas transcrever o texto de referência. Não é nossa intenção “chover no molhado”, explanar sobre assuntos dos quais não temos o devido domínio, emitir opiniões polêmicas, ou que causem polêmica.

Hoje abordaremos a ligação entre as cores e os números. Aqueles que já acompanham a Fatos e Números já sabem fazer alguns cálculos essenciais de seus mapas numerológicos. Sendo assim, já podem fazer associações de cores e assim usar aquelas que mais lhes favorecem em termos de roupas a usar, cores de ambientes, e mesmo o uso terapêutico das cores em meditações, rituais mágicos, artes lúdicas e exposições a luzes coloridas (com uso de lâmpadas apropriadas).


Número 1 - Cor: Laranja

As conotações solares - portanto imperais - de laranja e suas variações próximas evocam toda a força e luminosidade da Personalidade 1. É também uma cor relacionada ao apetite, à fome de viver (note que muitas frutas e legumes são desta cor), além de símbolo de fecundidade.


Número 2 - Cor: prata

A cor do luar, com todos os mistérios típicos que estão gravados nas lendas, no inconsciente, e que vem a ser pano de fundo de tantos mitos e lendas. Uma cor essencialmente feminina, fria e introspectiva.

Número 3 - Cor: Verde

Resultado da mistura de amarelo (yang) com azul (yin), é o produto intermediário, símbolo de comunicação e equilíbrio entre as partes. Uma cor associada à vegetação que por sua vez representa a vida, o desabrochar, o eterno continuar da existência e das esperanças e aspirações. No trânsito é sempre uma mensagem positiva, de "prossiga", vá em frente. O paraíso traz o verde em sua mitologia de árvores abundantes e natureza luxuriante. Verde é a cor sagrada dos muçulmanos.

Número 4 - Cor: Marrom

Associada à terra, às árvores, às rochas, a cor marrom representa estabilidade, tradição, aquilo que perdura por anos, que dá base e sustento. A disciplina, a rotina, a hierarquia. Também relacionada às fezes - daí a interpretação como aziaga por parte de alguns.


Número 5 - Cor: Vermelho

Embora haja divergências quanto às possibilidades simbólicas da cor vermelha, é certo que sua principal propriedade é chamar a atenção, seja para o que for. O mesmo vermelho que representa o sangue, a vida, o fogo, o desejo, a delícia da maçã e a sedução dos lábios rubros é o vermelho que também representa o sinal de alerta, o sinal negativo de trânsito que diz "pare", ou a menção a ultrapassagem proibida para um certo recinto onde esteja ocorrendo uma cirurgia, uma gravação, etc.


Número 6 - Cor: Salmão

Cor de Vênus relacionada ao amor, o salmão é uma cor nobre, que reflete um tipo de amor ainda erótico, mas menos material que espiritual em se comparando com o número/personalidade anterior. Ainda que nobre, é uma cor que representa humildade e discrição, além de estabilidade.


Número 7 - Cor: Púrpura, roxo

Leonardo da Vinci dizia que a meditação era potencializada pelo uso da cor púrpura, a qual encontramos até hoje nas vestes sacerdotais de variados cultos. É a cor do chacra da terceira-visão, sendo comumente relacionada ao ocultismo e à magia.


Número 8 - Cor: Amarelo amarronzado / Marrom amarelado

O número 8 mistura a força solar do ouro com a gravidade austera da terra que o abriga e contém. Esta mistura de cores, quando o marrom beira o dourado, e quando o dourado-escuro é quase marrom, conduz à ideia do ouro que chega ao trabalhador que trabalha a terra (número 4) até que nesta encontra o metal precioso. O número 8 representa esta recompensa ao 4, assim como este matiz traz a visão do amarelo àquele que busca com afinco na terra.


Número 9 - Cor: Verde/ Azul marinho

A cor do mar evoca a mesma energia do número 9: o mar é um universo à parte, com vários níveis de vida e ambiente, e o número 9 representa a busca daquilo além da mente e além da matéria. O mar contém incontáveis tipos de seres, e o 9 também traz em si muitas facetas, e busca contato com pessoas das mais diversas tendências, e suas mudanças são representadas pela cor do mar, que passa por diversos tons de verde e de azul.


Número 11 - Cor: Índigo

Algo entre o azul e o violeta, esta cor representa o estado de introspecção alerta: não é tão calmante quanto azul, nem tão etérea quanto violeta, índigo representa um estado de espírito híbrido que é típico do número 11 e sua transcendência ao que é comum e "normal'.


Número 22 - Cor: Preto ou branco

A clareza absoluta e pura, ou a total escuridão. Apesar de aparentemente mais equilibrado que o número 11, o número 22 é um símbolo de maior radicalismo e divisão, até por ser um número par, diferente da positividade inflamada de 11. O arquétipo de 22 traz o duplo 2 como forma de mergulhar profundamente em uma das polaridades, ou mesmo nas duas. Este contraste entre a cor mais clara e a mais escura reflete esta dicotomia.



Existe um cálculo para encontrar uma cor para a pessoa?

Não. Todos nós temos vários números no mapa. Não existe um número que classifique a pessoa. Cada número é uma característica, e assim como cada de um de nós, é uma mistura de características que forma uma unidade. Cada mapa traz vários números que formam um todo naquele indivíduo, e cada número tem ligação com uma ou mais cores. Assim, uma pessoa pode ter um "interior" amarelo, um "exterior" vermelho e uma "síntese" verde, com um caminho do destino "violeta", e por aí vai.

Descubra os números de sua personalidade
Por Johann Heyss

A interpretação do nome através da numerologia tem por base três cálculos essenciais, que são chamados Interior, Exterior e Síntese. Não há um consenso quanto ao nome destes cálculos no multifacetado estudo da numerologia. Devido a isso, quando comecei a escrever sobre numerologia, resolvi rebatizar estas posições/cálculos com nomes que explicassem sua verdadeira função. A partir do Interior, do Exterior e da Síntese, podemos ter uma ideia confiável da formação da personalidade de alguém.

O Interior representa, como diz o próprio nome, a vida interna da pessoa, seu lado afetivo, seu comportamento dentro de casa, com a família, com amigos íntimos e o tipo de personalidade que demonstra na vida amorosa. É aquele aspecto da pessoa que só quem a conhece na intimidade tem acesso. A soma das vogais do nome produz o número do Interior.

Já o Exterior reflete a personalidade pública, a maneira como a pessoa se comporta fora de casa, ou seja, na sociedade, no trabalho, na escola, nas festas. É a primeira impressão que a pessoa causa, aquilo que os outros vêem no indivíduo ao ter contato social pela primeira vez, ou ainda aquilo que se ouve falar da pessoa, a marca que ela deixa no imaginário de quem a observa de longe. A soma das consoantes do nome produz o número do Exterior.

A Síntese vem por fim refletir a totalidade da personalidade da pessoa, o resultado da combinação entre o que a pessoa é na intimidade e em público, o produto desta mistura. Ao somar todas as letras do nome completo, ou Interior + Exterior, se chega ao número da Síntese.

É interessante observar que algumas pessoas têm números de Interior e de Exterior totalmente contrários e opostos. Quem não conhece alguém que transmite uma certa imagem quando em público ou no trabalho, mas que se comporta de maneira totalmente diferente na intimidade do lar? Da mesma forma, há aquelas pessoas que parecem transparentes e não mudam muito seu jeito de ser, independente de estarem sendo observados por estranhos ou apenas no convívio entre os seus.
A tabela de correlação numerológica das letras a ser usada para os cálculos é a seguinte:

1
2
3
4
5
6
7
8
9
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
W
X
Y
Z

É importante saber bem quando uma letra é de fato uma vogal ou uma consoante, para não haver erros no cálculo de Interior e Exterior.

As vogais refletem a vida íntima do indivíduo, já que seu som é formado no interior do aparelho fonador. Ao pronunciarmos os sons de A, E, I, O e U, podemos fazê-lo com a boca quase fechada, sem sons formados pelo impacto dos lábios. Ou seja, sons que não se formam no exterior da boca. Desta forma, a letra W será considerada vogal em Wellington, mas será, uma consoante em Wanda. Da mesma forma, J é consoante para João, mas é vogal para Johann (J tem, neste caso, som de I).

Vejamos agora um breve exemplo das tendências de cada número elementar e de origem (os números de 1 a 9 são chamados elementares, e os números 11 e 22 são números mestres) para as referidas posições do mapa. Evidentemente, estas são tendências básicas de cada *arquétipo numérico atuando nestas posições, e uma compreensão mais profunda e abrangente - que se encontra no mapa completo - é necessária para se chegar a qualquer conclusão sobre uma personalidade.

Interior

Número 1 - Independente, individualista, tende a comandar as relações.
Número 2 - Dependente, sensível, tende a ser conduzido e a se adaptar.
Número 3 - Alegre, criativo e de temperamento infantil para bem e mal.
Número 4 - Confiável, previsível; busca relações estáveis e sólidas, mantém tradições.
Número 5 - Sensual, imprevisível, busca novidade e aventura, reage às tradições.
Número 6 - Valoriza a família, emotivo, ciumento, apaixonado e parcial.
Número 7 - Valoriza o intelecto, racional, precisa de certo isolamento, busca o espiritual..
Número 8 - Pragmático, justo, objetivo, parece dominar, mas é ultra-sensível.
Número 9 - Energia extrema, ânsia, precisa de movimento e grandiosidade.
Número 11 - Voltado ao transcendental, precisa se sentir compreendido, o que é raro.
Número 22 - Voltado à realização do impossível, emocionalmente delicado apesar de resistente.


Exterior

Número 1 - Parece um pouco arrogante, pose de líder, o que direciona
Número 2 - Posiciona-se com discrição, reflete o ambiente em que se encontra
Número 3 - Muito comunicativo e simpático, às vezes um tanto exibido
Número 4 - Transmite confiança e seriedade à primeira vista
Número 5 - Parece rebelde, irônico, atraente, provocativo
Número 6 - Transmite familiaridade e hospitalidade
Número 7 - Parece frio e distante, transmite inteligência
Número 8 - Desenvolvido senso de justiça e objetividade que transparece logo
Número 9 - Pode parecer ansioso e impaciente, mas se dá bem com todo tipo de pessoa
Número 11 - Transmite um ar de mistério e parece inatingível ou incompreensível
Número 22 - Dá a impressão de ser alguém pronto para as mais difíceis empreitadas


Síntese

Número 1 - Aquele que guia os outros e os representa
Número 2 - Aquele que colabora e facilita
Número 3 - Aquele que diverte e alegra
Número 4 - Aquele que se responsabiliza e cumpre metas
Número 5 - Aquele que rompe as regras e as questiona.
Número 6 - Aquele que mantém as tradições e a família
Número 7 - Aquele que analisa de maneira científica e busca os detalhes
Número 8 - Aquele que faz justiça e promove a prosperidade
Número 9 - Aquele que ultrapassa e expande os limites
Número 11 - Aquele que não se encaixa em nenhum grupo específico
Número 22 - Aquele que tenda realizar o impossível


Para finalizar, gostaria de sinalizar àqueles que são familiarizados com a astrologia que o Interior cumpre o mesmo papel no mapa numerológico natal que o signo lunar cumpre no mapa astrológico natal; que o Exterior seria o correspondente numerológico ao signo ascendente; e que a Síntese representa a personalidade como um todo, assim como o signo solar.

*Arquétipo: Psicol. Segundo C. G. Jung, psicólogo e psicanalista suíço (1875-1961), imagens psíquicas do inconsciente coletivo e que são patrimônio comum a toda a humanidade.


Artigos relacionados por Johann Heyss [é escritor e estudioso de numerologia e esoterismo ].




Obs.: Os artigos que indicamos expressam a opinião do autor dos textos, e não necessariamente a nossa.

Lenda das Cores do Arco Íris

Um dia todas as cores do mundo começaram a brigar, querendo uma ser mais bonita do que a outra. Elas discutiam aos gritos, se descabelando, se dizendo ser mais importante e preferida de todas. De repente, um raio com uma luz intensa aparece no Céu, acompanhado por relâmpagos. A chuva começa a cair em cascata, sem querer parar. Assustadas, todas as cores se ajuntaram e pertinho uma das outras, procurando se proteger. A Chuva toma então a palavra: "Tolas criaturas! Que vergonha! Brigando entre si, cada uma querendo dominar a outra! Não sabem vocês que foi o Grande Espírito quem as criou, cada qual com uma finalidade única e diferente? Ele ama cada uma de vocês e precisa de todas. Deem-se as mãos e venham ate mim. Ele ira uni-las e estendê-las lado a lado, num magnífico ARCO-IRIS para mostrar a vocês que ama a todas, e que juntas podem viver em Paz



O Veado de Cinco Cores – Lenda Japonesa

Antigamente, existia um veado que tinha chifres brancos e cinco cores. Ele morava em uma montanha, evitando assim ser visto pelos homens. Certa vez, um homem estava se afogando no rio. Ao ouvir os gritos de socorro, o animal resolveu ajudá-lo. “Obrigado! Como poderei agradecer?”, disse o homem. “Só peço uma coisa: nunca conte a ninguém que vivo nesta montanha”, explicou o animal, dizendo que corria risco de morte devido a beleza de sua pele. O homem concordou e voltou para sua aldeia. Um dia, a rainha sonhou com esse animal, e o rei anunciou que quem descobrisse o cervo receberia um prêmio. O homem que havia sido salvo pelo animal se ofereceu para apanhá-lo, e o rei decidiu ir com ele. Quando chegaram à montanha, sem ter para onde fugir, o veado se aproximou e disse: “Devido a cor do meu pelo, tinha medo de ser visto pelos homens. 

Como vossa majestade descobriu meu esconderijo?”. “Foi ele quem me informou”, afirmou o rei, indicando o homem traidor.

“Quando o salvei, você me prometeu que não revelaria onde eu morava. Será que já esqueceu?”, disse o animal, com lágrimas nos olhos. Comovido, o monarca disse: “Esse indivíduo, cego pela cobiça, tentou tirar a vida daquele que lhe salvou”. O homem foi decapitado, e a caça de veados foi proibida no reino. O país prosperou e teve paz por muito tempo.
Matéria publicada na edição #65 da Revista Made in Japan

A lenda do Boto
Por Thais Pacievitch

Esta lenda tem sua origem no boto cor de rosa, um mamífero muito semelhante ao golfinho, que habita a bacia do rio Amazonas, e também pode ser encontrado em países, tais como: Bolívia, Equador, Colômbia e Venezuela. As diferenças básicas são as seguintes: o golfinho vive no mar, e o boto vive em água doce, o golfinho tem cor acinzentada e o boto pode ser acinzentado, preto ou possuir cor avermelhada.

Durante as festas juninas, quando são comemorados os aniversários de São João, Santo Antônio e São Pedro, a população ribeirinha da região amazônica celebra estas festas dançando quadrilha, soltando fogos de artifício, fazendo fogueiras e degustando alimentos típicos da região. Reza a lenda que é quando o boto-cor-de-rosa sai do rio transformando-se em um jovem elegante e belo, beberrão e bom dançarino, muito bem vestido trajando roupas, chapéu e calçados brancos. O chapéu é utilizado para ocultar (já que a transformação não é completa) um grande orifício no alto da cabeça, feito para o boto respirar. É graças a este fato que, durante as festividades de junho, quando aparece um rapaz usando chapéu, as pessoas lhe pedem para que ele o retire no intuito de se certificarem de que não é o boto que ali está.

A tradição amazônica diz que o boto carrega um espada presa ao seu cinto, mas que, no fim da madrugada, quando é chegada a hora de ele voltar ao leito do rio, é possível observar que todos seus acessórios são, na verdade, outros habitantes do rio. A espada é um poraquê (peixe-elétrico), o chapéu é uma arraia e, finalmente, o cinto e os sapatos são outros dois diferentes tipos de peixes.

Este desconhecido e atraente rapaz conquista com facilidade a mais bela e desacompanhada jovem que cruzar seu caminho e, em seguida, dança com ela a noite toda, a seduz, a guia até o fundo do rio, onde, por vezes, a engravida e a abandona. Por isso, as jovens eram alertadas por mulheres mais velhas para terem cuidado com os galanteios de homens muito bonitos durante as festas, tudo pra evitar ser seduzida pelo infalível boto e a possibilidade de tornar-se, por exemplo, uma mãe solteira e, assim, virar motivo de fofocas ou zombarias.

O boto ou Uauiara, também é conhecido por ser uma espécie de protetor das mulheres, cujas embarcações naufragam. Muitas pessoas dizem que, em tais situações, o boto aparece empurrando as mulheres para as margens do rio, a fim de evitar que elas se afoguem, as intenções disso até hoje não são muito conhecidas...

Assim sendo, na região norte do Brasil, quando as pessoas desejam justificar a geração de um filho fora do casamento, ou um filho do qual não se conhece o pai, é comum ouvir que a criança é filha do boto.


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