Ainda Sobre o Pedrão e a Nossa
Maneira de Ver o Mundo...
Use seu conhecimento com sabedoria.
Mais dois textos encontrados em
arquivos perdidos, que igualmente, desconheço a autoria, por terem sido
recebidos em e-mails de grupos de estudo que eu participava...
São textos interessantes que, no
mínimo, merecem alguma atenção nossa, para extrairmos subsídios que nos
auxiliem na reflexão diária sobre o mundo e nós.
Boa Leitura.
♥♥♥♥♥♥♥
Que eu perceba o perdão tal como é.
Revisemos o significado do
"perdão", pois esse pode ser distorcido e percebido como algo que
implica o sacrifício indevido de uma ira justa, uma dádiva injustificada e
imerecida e a negação completa da verdade. Sob esse ponto de vista, o perdão
tem que ser visto como uma mera loucura excêntrica e esse curso parece basear a
salvação num capricho.
Essa perspectiva distorcida do que
significa o perdão é facilmente corrigida quando podes aceitar o fato de que o
perdão não é pedido para o que é verdadeiro. Ele tem que se limitar ao que é
falso. É irrelevante em relação a tudo, exceto ilusões. A verdade é a criação
de Deus e perdoá-la nada significa. Toda a verdade pertence a
Ele, reflete as
Suas leis e irradia o Seu Amor. E isso precisa de perdão? Como podes perdoar
àqueles que não têm pecado e que são eternamente benignos?
A tua principal dificuldade em achar
um perdão genuíno da tua parte é que ainda acreditas ter que perdoar a verdade
e não ilusões. Concebes o perdão como uma vã tentativa de passar por cima do
que existe, ignorar a verdade num esforço injustificado de enganar-te fazendo
com que uma ilusão seja verdadeira. Esse ponto de vista distorcido reflete
apenas o domínio que a ideia do pecado ainda tem sobre a tua mente, do modo
como tu te consideras.
Por acreditares que os teus pecados
são reais, olhas para o perdão como um engano. Pois é impossível pensar que o
pecado é verdadeiro e não creditar que o perdão é uma mentira. Assim realmente
o perdão não passa de um pecado, como todo o resto. Ele diz que a verdade é
falsa e sorri para os corruptos como se fossem tão irrepreensíveis quanto a
grama, tão brancos quanto a neve. Ele é delusório naquilo que pensa poder
realizar. Ele quer ver o que é claramente errado como certo, o desprezível como
bom.
Desse ponto de vista, o perdão não é
um modo de escapar. É apenas mais um sinal de que o pecado é imperdoável; na
melhor das hipóteses a ser escondido, negado ou chamado por outro nome, pois o
perdão é uma traição à verdade. A culpa não pode ser perdoada. Se pecas, a tua
culpa é eterna. Aqueles que forem perdoados a partir do ponto de vista de que
os seus pecados são reais, são deploravelmente ridicularizados e duplamente
condenados; primeiro, por si mesmos, pelo que pensam terem feito e mais uma vez
por aqueles que os perdoam.
É a irrealidade do pecado que
faz com que o perdão seja natural e totalmente são, um profundo alívio para
aqueles que o oferecem e uma bênção serena aonde é recebido. Ele não favorece
ilusões, apenas as recolhe despreocupadamente, com um pequeno sorriso e as
deposita gentilmente aos pés da verdade. E lá elas desaparecem por completo.
O perdão é a única coisa que representa a verdade nas
ilusões do mundo. Ele vê a sua nulidade e olha através das milhares de formas
nas quais podem aparecer. Ele olha a mentira, mas não é enganado. Não atende
aos gritos auto acusadores de pecadores enlouquecidos pela culpa. Ele olha para
eles com olhos serenos e lhes diz apenas: "Meu irmão, o que pensas não é a
verdade".
O fundamento do perdão está na
honestidade que lhe é própria, tão incorruptível que vê as ilusões como ilusões e
não como verdade. É por isso que ele vem a ser aquele que desfaz o engano
diante das mentiras, o grande restaurador da simples verdade. Através da sua
capacidade de não ver o que não existe, ele abre o caminho para a verdade que
havia sido bloqueado por sonhos de culpa. Agora és livre para seguir o caminho
que o teu verdadeiro perdão abre para ti. Pois, se um irmão recebe essa dádiva
tua, a porta está aberta para ti mesmo.
Há uma maneira muito simples de achara
porta do perdão verdadeiro e percebê-la aberta de par em par para dar
boas-vindas. Quando te sentires tentado a acusar alguém de haver pecado em
qualquer forma que seja, não deixes a tua mente e deter sobre o que pensas que
ele fez, pois isso é auto engano. Ao invés disso, pergunta: "Eu me
acusaria por fazer isso?"
Dessa forma, verás alternativas para a
escolha em termos que a tornam significativa e que mantêm a tua mente tão livre
de culpa e de dor quanto o próprio Deus pretendia que fosse, e como é na
verdade. Só as mentiras querem condenar.
Na verdade, a inocência é a única
coisa que existe. O perdão está entre as ilusões e a verdade, entre o mundo que
vês e o que está além, entre o inferno da culpa e a porta do Céu.
Através dessa ponte, tão poderosa
quanto o Amor que depositou sobre ela a própria bênção, todos os sonhos do mal,
de ódio e de ataque são silenciosamente trazidos à verdade. Eles não são
mantidos para se expandirem, provocarem tumultos e aterrorizarem o tolo
sonhador que acredita neles. Esse foi gentilmente despertado do seu sonho pela compreensão
de que o que ele pensava ter visto, nunca existiu. E agora não pode sentir que
todas as possibilidades de escapar lhe foram negadas.
Ele não tem que lutar para se salvar.
Não tem que matar os dragões que o perseguiam em pensamentos. Ele pode retirar
a pesada e inútil armadura feita pra acorrentar a sua mente ao medo e à
miséria. O seu passo é leve e quando levanto o pé para avançar mais um passo,
deixa uma estrela para trás, para indicar o caminho àqueles que o seguem.
O perdão tem que ser praticado, pois o
mundo não pode perceber o seu significado, nem prover um guia para te e ensinar
as suas beneficências. Não existe em todo o mundo nenhum pensamento que conduza
à menor compreensão das leis que ele segue e do Pensamento que ele reflete. Ele
é tão alheio ao mundo quanto a tua própria realidade. E, no entanto, une a tua
mente à realidade em ti.
Hoje, praticaremos o verdadeiro perdão
para que não seja mais adiado o momento da união. Pois queremos nos encontrar
com a nossa realidade em liberdade e em paz. A nossa prática vem a ser a marca
dos nossos passos que iluminam o caminho para todos os nossos irmãos, que nos
seguirão até a realidade que compartilhamos com eles. Para que isso possa ser
realizado, vamos dar quinze minutos duas vezes hoje e passá-los com o Guia Que
entende o significado do perdão e Que nos foi enviado para ensiná-lo. Vamos
pedir-Lhe:
Que eu perceba o perdão tal como é.
Em seguida, escolhe um irmão conforme
a orientação que Ele vai te dar e enumera os seus "pecados" um por
um, à medida que passam pela tua mente. Certifica-te de não te deteres em
nenhum, mas reconhece que só estás usando as suas "ofensas" para
salvar o mundo de todas as ideias de pecado. Reflete brevemente sobre todas as
coisas ruins que pensaste sobre ele e, a cada vez, pergunta a ti mesmo:
"Eu me condenaria por fazer isso?"
Deixa que ele seja libertado de todos
os pensamentos de pecado que tinhas em relação a ele. E agora estás preparado
para a liberdade. Se, até esse momento, tiveres praticado com disponibilidade e
honestidade, começarás a notar uma sensação de elevação, uma diminuição do peso
sobre o teu peito, um sentimento de alívio nítido e profundo. O tempo
remanescente deve ser dado a experimentar o fato de que escapaste de todas as
pesadas correntes que buscaste colocar sobre o teu irmão, mas que foram
colocadas sobre ti mesmo.
O perdão deve ser praticado o dia
todo, pois haverá ainda muitos momentos em que esquecerás o seu significado e
atacarás a ti mesmo. Quando isso ocorrer, permite que a tua mente veja através
dessa ilusão, ao dizeres a ti mesmo:
Que eu perceba o perdão tal como é. Eu me acusaria por fazer
isso? Não colocarei essa corrente sobre mim mesmo.
Em tudo o que fizeres, lembra-te
disso:
Ninguém é crucificado
sozinho, e, no entanto, ninguém pode entrar no Céu por si mesmo. *
*A última oração, ou frase, me deixou
um tanto perplexa e confusa... afinal... uma pessoa só conseguirá "entrar
no céu", por seu próprio esforço e mérito... a menos... que se considere a
premissa de que ninguém erra nem acerta nada sozinho...
Se não for isso... realmente...
♥♥♥♥♥♥♥
Libero o mundo de tudo aquilo que eu
pensava que fosse.
O que mantém o mundo acorrentado senão
as tuas crenças? E o que pode salvar o mundo, exceto o teu Ser? A crença é, de
fato, poderosa. Os pensamentos que manténs são poderosos e as ilusões são tão
fortes em seus efeitos quanto a verdade. Um louco pensa que o mundo que vê é
real e não duvida disso. Ele não pode ser influenciado pelo questionamento dos
efeitos de seus pensamentos. A esperança da liberdade só lhe vem quando
finalmente a fonte de seus pensamentos é posta em questão.
No entanto, a salvação pode ser
conseguida com facilidade, pois qualquer um é livre para mudar a sua mente e
com ela mudar todos os seus pensamentos. Agora a fonte do pensamento foi
deslocada, pois mudar a tua mente significa que mudaste a fonte de todas as ideias
que pensas ou jamais pensaste ou ainda pensarás. Liberta o passado daquilo que
pensavas anteriormente. Liberta o futuro de todos os antigos pensamentos de
busca do que não queres achar.
Agora, o único tempo que resta é o
presente. É aqui, no presente, que o mundo é posto em liberdade. Pois, quando
deixas que o passado se dissipe e liberas o futuro de todos os teus antigos
medos, achas um modo de escapar e o dás ao mundo. Escravizaste o mundo com
todos os teus medos, as tuas dúvidas e misérias, a tua dor e as tuas lágrimas e
todos os teus pesares pressionam e mantêm o mundo prisioneiro de tuas crenças.
A morte o ataca de todos os lados, porque manténs amargos pensamentos de morte
dentro da tua mente.
O mundo, em si, não é nada. Atua mente
tem que dar significado a ele. E o que contemplas nele são os teus desejos
encenados para que possas olhar para eles e pensar que são reais. Talvez penses
que não fizeste o mundo, mas que vieste contra a tua vontade ao que já havia
sido feito, dificilmente esperando que os teus pensamentos pudessem lhe dar
significado. Entretanto, na verdade, achaste exatamente aquilo que procuravas
quando vieste.
Não há outro mundo à parte daquele que
desejas e nisso está a tua liberação suprema. É só mudar a tua mente quanto ao
que querer ver e todo o mundo tem que mudar em consequência. Ideias não deixam
a sua fonte. Esse tema central é declarado com frequência no livro texto e tem
que ser mantido em mente se quiseres compreender a lição para o dia de hoje.
Não é o orgulho que te diz que fizeste o mundo que vês e que ele muda à medida
que mudas a tua mente.
Mas é o orgulho que argumenta que
vieste a um mundo que é bastante separado de ti mesmo, impermeável àquilo que
pensas e bem à parte do que possas pensar que ele seja. Não há nenhum mundo!
Esse é o pensamento central que o curso tenta ensinar. Nem todos estão prontos
para aceitá-lo e cada um tem que ir tão longe quanto possa se permitir ser
conduzido ao longo da estrada para a verdade. Ele voltará e irá ainda mais
adiante, ou talvez recue por um momento para retornar outra vez.
Mas a cura é a dádiva daqueles que
estão preparados para aprender que não existe nenhum mundo e que podem aceitar
a lição agora. A sua prontidão par isso lhes trará a lição sob alguma forma que
possam compreender e reconhecer. Alguns a veem subitamente, à beira da morte, e
erguem-se para ensiná-la. Outros acham-na em uma experiência que não é desse
mundo ,que lhes mostra que o mundo não existe porque o que contemplam tem que
ser a verdade e, no entanto, contradiz claramente o mundo.
E alguns acha-la-ão nesse curso e nos
exercícios que fazemos hoje. A ideia de hoje é verdadeira, porque o mundo não
existe. E se, de fato, o mundo for a tua própria imaginação, então podes
soltá-lo de todas as coisas que jamais pensaste que ele fosse, apenas mudando
todos os pensamentos que lhe deram essas aparências. Os doentes são curados
quando abandonas todos os pensamentos de doença, e os mortos ressuscitam quando
deixas pensamentos de vida substituírem todos os pensamentos de morte que
jamais tiveste.
Uma lição anterior já repetida uma vez
tem que ser novamente enfatizada agora, pois contém o sólido fundamento para a
ideia de hoje. Tu és como Deus te criou. Não há lugar algum onde possas sofrer,
nem tempo algum que possa trazer qualquer mudança ao teu estado eterno. Como
pode existir um mundo de tempo e lugar, se tu permaneces tal como Deus te
criou?
O que é a lição para o dia de hoje,
senão um outro modo de dizer que conhecer o teu Ser é a salvação do mundo?
Libertar o mundo de todo tipo de dor é apenas mudar a tua mente sobre ti mesmo.
Não existe nenhum mundo á parte das tuas ideias porque as ideias não deixam a
sua fonte e tu manténs o mundo dentro da tua mente em pensamento.
No entanto, se és tal como Deus te
criou, não podes pensar À parte Dele, nem fazer o que não compartilhe da Sua
atemporalidade e do Seu Amor. Estas coisas são inerentes ao mundo que vês? Esse
mundo cria como Ele? Se não o fizer, não é real e não pode ser em absoluto. Se
tu és real, o mundo que vês é falso, pois o mundo não é como a criação de Deus
em todos os seus aspectos. E do mesmo modo como foste criado pelo Seu
Pensamento, foram os teus pensamentos que fizeram o mundo e têm que libertá-lo
para que possas conhecer os Pensamentos que compartilhas com Deus.
Libera o mundo! As tuas criações reais
esperam por essa liberação para te dar paternidade, não de ilusões, mas como
Deus na verdade. Deus compartilha a Sua Paternidade contigo, que és o Seu
Filho, pois Ele não faz distinções entre o que é Ele Mesmo e o que ainda é Ele.
O que Ele cria não está à parte Dele, e em lugar algum o Pai chega ao fim para
dar inicio ao Filho como algo separado de Si Mesmo.
Não existe nenhum mundo porque ele é
um pensamento à parte de Deus, feito para separar o Pai e o Filho e arrancar
uma parte do próprio Deus para assim destruir a Sua Integridade. Um mundo vindo
dessa ideia pode ser real? Pode estar em algum lugar? Nega as ilusões, mas
aceita a verdade. Nega que sejas uma sombra deixada por um momento sobre um
mundo agonizante. Libera a tua mente e contemplarás um mundo liberado.
O nosso propósito hoje é o de libertar
o mundo de todos os pensamentos vãos que jamais mantivemos a respeito dele e de
todas as coisas vivas que vemos sobre ele. Não podem estar aí. E nós também não
podemos. Pois estamos no lar que o nosso Pai estabeleceu para nós, junto com
elas. E nós, que somos como Ele nos criou, nesse dia queremos liberar o mundo
de cada uma das nossas ilusões para que possamos ser livres.
Começa os períodos de quinze minutos
nos quais hoje praticamos por duas vezes com isso:
Eu, que permaneço tal como Deus me criou, quero liberar o
mundo de tudo o que eu pensei que ele fosse. Pois sou real porque o mundo não o
é, e quero conhecer a minha própria realidade.
Em seguida, apenas descansa, atento
mas sem tensão, e deixa a tua mente ser mudada em quietude para que o mundo seja
libertado junto contigo.
Não precisas reconhecer que a cura vem
a muitos irmãos do outro lado do mundo, assim como àqueles que vês por perto
quando envias estes pensamentos para abençoar o mundo. Mas sentirás a tua
própria liberação, embora ainda não possas compreender inteiramente que nunca
poderias ser liberado sozinho.
Ao longo do dia, aumenta a liberdade
transmitida a todo o mundo através das tuas ideias e dizei sempre que te
sentires tentado a negar o poder da simples mudança da tua mente:
Libero o mundo de tudo o que eu pensava que fosse, e em
vez disso, escolho a minha própria realidade.
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