A hipertensão não é uma consequência da modernidade como
pensam muitos... o aumento de pacientes com esse problema em um ritmo acelerado
e totalmente fora de controle, sim...
Acredito que o “modus vivendi” do homem moderno tem
contribuído de forma significativa para o aumento dos problemas de saúde que
tem corroído a sociedade contemporânea.
Muitos profissionais da área de saúde, e não só desse setor,
ocupam-se em combater doenças apenas no âmbito físico, material, como se a
causa primária fosse única e exclusivamente essa... Esse é um aspecto
apaixonante para ser estudado e debatido, porém, no artigo de hoje iremos
tratar de forma mais sucinta desse problema que vem atingindo a população, não
só do Brasil, como de todo o mundo.
Em princípio considero relevante sabermos exatamente sobre o
que estamos discorrendo, e óbvio é que, para trazer informações precisas sobre
o assunto, tive que recorrer a ferramenta chamada pesquisa... ^_^
Pesquisei muito, li muito... refleti muito sobre tudo que
foi lido... para aí sim, sentir-me preparada para dividir meu pouco
conhecimento sobre o assunto.
Existem informações que devem, sim, ser compartilhadas... e
é justamente esse o nosso objetivo... : compartilhar informações... nada além
disso... ^_^
Mas... o que é
exatamente a hipertensão?
O conceito da hipertensão está intrinsecamente ligado ao
conceito de pressão arterial, o que leva muita gente a pensar que são a mesma
coisa... mas não é bem assim...
Pressão Arterial é a intensidade ou “força” com a qual o coração bombeia o sangue
através de vasos denominados artérias. É
determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele
encontra para circular no corpo.
“Ela pode ser modificada pela variação do volume de
sangue ou viscosidade (espessura) do sangue, da frequência cardíaca (batimentos
cardíacos por minuto) e da elasticidade dos vasos. Os estímulos hormonais e
nervosos que regulam a resistência sanguínea sofrem a influência pessoal e
ambiental.”
Sim, o nosso coração, que em tempos remotos era tido como o
centro vital do nosso organismo, funciona exatamente como uma “bomba” ou “máquina
de bombear” o sangue em nosso organismo, distribuindo-o por todo o
corpo.
E veias e artérias não são exatamente a mesma coisa...
São as artérias que distribuem todo o sangue que sai do
coração, para todas as células do corpo. Elas são fisicamente mais grossas, no
sentido dimensional, pois o coração exerce mais força para levar o sangue a
todas as células do corpo, até mesmo àquelas mais distantes nas extremidades
como pés e mãos. Todas as células precisam ser igualitariamente beneficiadas.
Quando essa distribuição não acontece de forma igualitária, começam a surgir os
problemas...
O sangue transportado pelas artérias é rico em oxigênio,
esse adquirido nos pulmões.
Em sentido contrário ao fluxo das artérias, estão as veias,
cuja função é coletar o sangue das células e levá-lo de volta ao coração, e
neste caso, não precisam de tanta pressão para o seu funcionamento, e em
consequência, sua espessura é mais delgada.
Quando as veias, por algum motivo, não conseguem conduzir o
sangue novamente ao coração, tornam-se deformadas, apresentando um aspecto
achatado, similar às mangueiras de bombeiro quando não estão em uso.
Em sua maioria, as veias carregam um sangue rico em CO², o
que lhes confere um reflexo azulado, daí
o fato para que os atlas anatômicos apresentem
as veias na cor azul e as artérias na cor vermelha.
São os pulmões, o órgão responsável pelo oxigênio em nosso
organismo... o sangue saturado de CO² é transportado até os pulmões,
responsável também pela nossa respiração, aí sendo processado para retornar às células saturado de oxigênio.
Toda essa sinfonia é orquestrada pelo cérebro sem o nosso
total conhecimento... A ciência moderna já descobriu meios de fazer um coração
doente funcionar, curar pulmões debilitados, descobriu paliativos para
problemas renais e de outras glândulas do nosso organismo... contudo... embora
os esforços nesse sentido, a ciência não conseguiu substituir o cérebro
humano... quando o cérebro sofre danos, é praticamente impossível remediar os
problemas advindos de lesões cerebrais...
Resumindo: - As
artérias transportam o sangue rico em O, originário dos pulmões, bombeado pelo
coração, até as partes mais remotas do nosso organismo. As veias transportam o
sangue rico em CO² , de volta para os pulmões para ser processado, e novamente
volverem ao organismo. É um processo cíclico.
Assim temos a pressão arterial sistólica quando o coração se
contrai, e o oposto, ou seja, quando o coração se dilata, da-se a diastólica.
Quando medimos a pressão temos sempre dois valores, que
marcam a sistólica e diastólica respectivamente em mm de mercúrio.
Esses valores obedecem uma tabela pré estabelecida que tem
por objetivo avaliar as condições da pressão arterial de um indivíduo.
SISTÓLICA
|
DIASTÓLICA
|
Nível
|
130
|
85
|
Normal
|
130-139
|
85- 89
|
Normal
limítrofe
|
140
-159
|
90 - 99
|
Hipertensão
leve
|
160-179
|
100-109
|
Hipertensão
moderada
|
>
179
|
>
109
|
Hipertensão
grave
|
>
140
|
>90
|
Hipertensão
sistólica ou máxima
|
Sabemos que no Brasil, grande parte da população
sofre de hipertensão sem ao menos ter conhecimento desse fato.
As causas são as mais variáveis possíveis, desde o fator
hereditário até às emocionais.
Eventualmente, alguns fatores como ocasional consumo de álcool, exercícios físicos
aeróbicos, esforço físico demasiado, abalos emocionais, ou estresse momentâneo,
podem causar alteração na pressão arterial, elevando-a .
Nestas hipóteses a
pressão tende a voltar a seus valores normais, quando cessam as causas
eventuais que provocaram o evento. Contudo, se os valores aferidos em medições
apresentam-se constantemente altos, é caso para buscar cuidados antes que a
situação torne-se insustentável.
Entre as causas que provocam a hipertensão, além do fator
hereditário, estão o consumo habitual de álcool, drogas, fumo, situações
contínuas de estresse, alimentação deficiente, excesso de sal, obesidade e
também, fatores que ainda não foram determinados pela ciência, chamada de
hipertensão primária, quando não se sabe a causa.
Também pode, em casos mais raros, ser causada por doenças,
como tumores, problemas renais e supra renais.
Consequências –
Hipertensão Arterial Sistêmica
Esse é um nível crônico da doença e pode levar a sérias
complicações de outros órgãos e sistemas do nosso corpo, quando não tratada de
forma adequada e em tempo hábil.
Aqui devemos refletir sobre a seguinte questão: - até onde
eu sei, um nível crônico de pressão arterial não é reversível, contudo, é
possível controlar os danos. Quanto mais cedo a pessoa tiver consciência de seu
estado, melhores são as chances de que um tratamento seja eficaz para diminuir
os danos causados.
Mas... o que é
possível fazer para contornar esse mal?
Comece por uma mudança nos seus hábitos de vida... aliás...
essa mudança é fundamental em todos os
aspectos, para que se tenha uma vida mais saudável...
Eu já falei “n” vezes e, provavelmente ainda repetirei
infinitas vezes...:
A nossa vida é consequência dos nossos hábitos, das nossas
atitudes, da nossa maneira de pensar e sentir, das nossas escolhas...
Essa é uma premissa que incomoda a grande e esmagadora
maioria da população... o ser humano habituou-se a buscar soluções fáceis...
enlatadas... externas... mas isso não leva a lugar algum... não existe essa
coisa de mundo melhor quando o mundo interior está um caos... simples assim...
Contudo, ninguém está obrigado a aceitar... eu também já
falei infinitas vezes que não sou a dona da verdade... se fosse provavelmente
estaria em um mundo melhor, e não aqui, escrevendo esse artigo... mas eu
observo... e o que eu vejo é um mundo caótico, disfarçado com o sorriso
perfeito dos implantes dentários, tão em moda... >.<
A minha percepção é tão ácida quanto a chuva que cai nas
grandes cidades... eu vejo os fatos... e contra fatos não há argumentos...
Então... para que seja possível viver com dignidade sendo
uma pessoa hipertensa, o melhor a fazer é buscar alternativas saudáveis para a
vida... isso se chama: - qualidade...
Exercícios leves, moderação nos hábitos alimentares,
pensamentos saudáveis... dedicar um tempinho do seu dia para relaxar e
meditar... são essas pequenas grandes coisas do cotidiano que fazem a
diferença...
E como não podia deixar de ser... temos uma sugestão dos –
nem sempre – deliciosos “chazinhos”, que
fazem a minha... a sua... a alegria de muita gente... >.<
Já sabemos que a erva cidreira é um calmante natural, mas
também ajuda a controlar a pressão.
PASSIFLORA ou MARACUJÁ – está na lista dos fitoterápicos
mais eficazes como calmante.
Ferver duas xícaras de chá de água. Depois de fervida a água
desligue o fogo e acrescente 1 colher de chá de folhas picadas de erva cidreira
e 1 colher de chá de folhas frescas
picadas de maracujá.
Consumir quando o
chá estiver morno. Recomenda-se o uso três vezes ao dia.
Algumas pessoas são sensíveis ao uso da passiflora,
tornando-se sonolentas. Nesse caso aconselhamos o uso somente à noite.
JAMAIS faça uso
de chá calmante se for dirigir ou estiver no exercício de alguma função que
requeira atenção.
EMBAÚBA – é uma planta nativa do Brasil e as folhas são
indicadas para o controle da pressão arterial.
O chá é feito por infusão, de 1 colher de chá das folhas picadas para 1 xícara
de água fervente. Consumir morno 3 vezes ao dia.
Sobre este chá não encontrei nenhuma contra indicação, mas,
se por ventura, surgirem sintomas que
antes do consumo não eram sentidos, suspenda o uso.
De qualquer forma, sempre é aconselhável o parecer de um médico
holístico, pois os ortodoxos pouco ou nada sabem a respeito de
fitoterapia... ou qualquer outra terapia
alternativa...
ALHO – é comprovadamente um bom remédio natural para os
casos de hipertensão. Contudo, nunca é demais alertar para os casos de pessoas
com sensibilidade estomacal, ou algum outro problema como gastrite e afins.
Nestas hipóteses não recomendamos o uso do alho.
Amasse 1 dente de alho e ferva junto com 1 xícara de chá de
água. Consumir morno a cada 12 horas.
Este chá pode ser consumido por pessoas que apresentem pressão alta superior a 140x90 mmHg, porém, NÃO devem apresentar sintomas como
dores de cabeça forte, enjoos, visão embaçada e tonturas.
Quando estes sintomas surgem concomitantemente, faz-se necessário e urgente que a pessoa
recorra imediatamente a um auxílio médico, sob o risco de incorrer em maiores
complicações.
Este chá é composto por hibisco, margarida e alecrim, todos
apresentam propriedades calmantes e diuréticas.
Você vai precisar de:
3 colheres de sopa de folhas secas de margarida;
4 colheres de chá de folhas secas de alecrim;
1 litro de água filtrada.
Mel para adoçar.
Modo de preparo:
- a receita original indica que as ervas devem ser fervidas com a água.
Eu particularmente prefiro fazer a infusão, devido ao meu lado místico...
Mas, em princípio, é sabido que sempre que se ferve uma
folha ela perde uma parcela de suas propriedades...
A fervura de folhas, caules, cascas etc., é recomendada em
alguns casos específicos, dependendo do objetivo do chá.
Essa fervura só será eficiente observando-se temperaturas e tempos
de fervura e descanso do chá.
Então, depois de ferver a água coloque as ervas e deixe
esfriar. Coe e adoce com o mel. Consumir 3 a 4 xícaras por dia, nos intervalos
entre as refeições.
Contra indicação
– gravidez, amamentação, problemas na próstata, gastroenterite, gastrite,
úlceras no estômago.
Nunca é demais recomendar a prática de exercícios
compatíveis com o problema de saúde.
Isso de sair por aí falando que todo exercício é bom pra saúde é bem
medíocre e típico de pessoas que, ou são muito mal informadas, ou totalmente
desinformadas, ou de pseudo profissionais que querem seu minuto de glória na
mídia... ¬¬
Definitivamente as atividades físicas são importantes para a
conquista de uma qualidade na saúde, contudo, é imprescindível observar quais
atividades físicas praticar em função da patologia presente em cada indivíduo,
e demais características personalíssimas que nunca são levadas em consideração
por quem quer que seja... ¬¬
Evidentemente, existem outras alternativas de chás, sucos e
alimentos que, consumidos com sabedoria, ajudam a controlar a pressão arterial,
entretanto, creio que a nossa lista atinge o objetivo para o qual este artigo
foi elaborado, o que, não implica necessariamente que, em um futuro próximo ou
distante não voltemos a esse assunto trazendo outras opções.
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