segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Ainda Sobre a Felicidade...

Breves Considerações Sobre Felicidade e Solidão

Eu sou a garota do canto que luta pelo direito de ser feliz sozinha... Juntei o título de dois artigos das minhas atuais páginas preferidas,  que não é aquela da rede social...¬¬  e consegui externar em palavras um sentimento, ou talvez seja melhor pensar na situação como um status – que foi-se desenvolvendo ao longo dos anos...

Acho que desde muito pequena eu sempre tive essa tendência a interiorizar tudo ao meu redor... mas não percorria o caminho inverso – o de exteriorizar o meu universo particular... até aí, normal...

Crianças em idade tenra não racionalizam a vida... apenas vivem no impulso da alegria... bem... pelo menos no meu tempo de criança era assim... nos dias de hoje, eu tenho minhas dúvidas...

Desde que iniciei minha “carreira” como blogueira, sempre tive objetivos bem específicos em cada espaço... não  considero uma boa ideia “confundir os canais”... então cada um dos meus espaços mantém características e personalidade próprias.


Falar um pouco mais de mim, das ideias que defendo, dos sonhos que alimento, não é um pouco mais do mesmo... afinal, assim como o Universo, eu estou sempre em constante movimento, em elipse ascendente...

E eu aprendi, com o tempo, a abraçar as mudanças... mudanças fazem parte da vida, do nosso crescimento pessoal, como seres espirituais...

O mundo tem suas crenças... e eu tenho as minhas... simples assim...

Eu não vou para as ruas quebrar nada, simplesmente porque não acredito que “quebrando” o mundo ao meu redor, estarei contribuindo para um mundo melhor, ou transformando qualquer coisa em algo melhor...

Mas existem pessoas que pensam dessa maneira... fazer o quê...  a humanidade é frágil e convulsa em suas ideologias...

Considero muita mediocridade pensar que um desastre natural, que transforma a paisagem a partir da “destruição” do que havia antes, é a mesma coisa que destruir uma obra de arte, criada por mãos humanas...

Existem coisas, principalmente no âmbito da criação humana, que se perdidas, não serão recuperadas... nunca mais...

Algumas pessoas pensarão que será melhor assim, já que tais objetos, artefatos, ou seja lá mais o que for, apenas despertam  a cobiça e ambição humanas...

Então voltamos a chover no molhado – o problema não está nas coisas... está nas pessoas...

Nessas horas é que eu gostaria de ser apenas a luz da lua...

Ué... mas a lua não tem luz própria...

Independente dessa realidade, a lua tem seus encantos... isso é o que realmente importa...

E as coisas que realmente importam, geralmente são esquecidas pela maioria das pessoas...

Triste essa realidade, concorda?

E por conta dessas contradições humanas que estão sempre se emaranhando em uma verdadeira tempestade de emoções controversas, as pessoas “criam” uma identidade ou personalidade superficial, e aplicam essa maquiagem no cotidiano de suas vidas, esquecendo-se, ou querendo esquecer que o verniz da hipocrisia, da mentira e da vaidade, sofrem os desgastes naturais do tempo...

Toda essa engrenagem criada pelo ser humano, acaba por conduzir o mesmo à situações e pessoas com o mesmo padrão vibratório... ou seja... ainda é o Universo fazendo a entrega do pacote de acordo com o que a pessoa realmente é... porque é possível enganar muita gente durante muito tempo... mas não é possível enganar o Universo...

Qualquer comportamento atrai outro do mesmo teor... é a questão da afinidade... simples assim...

E por conta disso, as pessoas acabam naufragando nos padrões “bisonhos” de comportamento e vida que criaram para construir uma sociedade perfeita e feliz... só que não está funcionando...

E quando aparece alguém que não se encaixa nesse perfil pré fabricado, criado por essa sociedade ostentação, a “pobre” criatura vira alvo das mais duras críticas e recebe os mais diversos rótulos...

Até hoje eu passo por esse tipo de situação... ¬¬

Fato é que ninguém responde porque não se deve ou não se pode ser feliz sozinho[a]... talvez simplesmente porque tais pessoas que vivem de aparências, não tenham a devida resposta... simples assim...

Vamos continuar batendo nas mesmas teclas... relacionamentos não deveriam ser construídos sobre as areias movediças das aparências... mesmo que o ser humano seja um ser social, deveria ter o direito de escolher ser feliz sozinho... e principalmente porque... quem não sabe ser feliz consigo, dificilmente aprenderá a ser feliz com alguém...

Problemas surgem em toda parte, de todos os matizes... e quando o indivíduo cria para si uma existência de dependências e mentiras, está fadado à infelicidade...

A garota do canto deve ter o direito de optar por sua solidão saudável... se não encontrou seu par por afinidade, então que a deixem em paz no seu canto, construindo sua própria felicidade...

Qual o problema? O.o

O problema é que, se a felicidade de alguém está incomodando, então é porque tem muita gente infeliz por aí, apenas fingindo que está bem...

Cabe a cada um construir sua própria felicidade, assumindo a responsabilidade pela própria vida...

Impossível ser feliz sozinho? Considero meio piegas essa proposta... depende do quanto a pessoa está disposta a assumir a direção da própria vida...

Simples assim...








Nenhum comentário :

Postar um comentário

Nosso espaço é moderado com o objetivo de evitar debates impertinentes e outros assuntos em desacordo com o nosso objetivo. Agradecemos sua compreensão.