Esse é um texto que encontramos em uma página da internet. O
link encontra-se no final do artigo.
Apenas fizemos as devidas correções que se apresentaram
necessárias, entretanto, todo o conteúdo foi mantido em sua forma original.
Temos aqui mais informações sobre os benefícios das ervas.
E como sempre, esperamos que seja de alguma ajuda...
Boa leitura...
Alecrim – (Rosmarinus Officinalis)
Planeta: Sol.
Origem: Sua origem remonta às praias do
Mediterrâneo (o nome rosmarinus vem do latino que significa “o orvalho que vem
do mar”, devido ao cheiro das flores vegetando à beira mar). Carlos Magno
obrigava os camponeses a cultivá-lo. Foi companheiro dos portugueses nas
Entradas e Bandeiras. Antigamente queimava-se caules de alecrim para purificar
o ar do quarto de doentes em hospitais.
Partes usadas: Folhas e flores.
Lendas e Mitos: Conta-se que numa
viagem Nossa Senhora sentou-se à sombra de um alecrim para dar de mamar ao
menino Jesus: por isso acredita-se que a planta nunca atinja altura superior à
de Jesus adulto. Outro conto diz que a Bela Adormecida foi acordada pelo príncipe
com um ramo de alecrim. Os gregos usavam coroas de alecrim em festas, como
símbolo da imortalidade. A crendice popular usa o alecrim para afastar olho
gordo, erva da juventude eterna, do amor, amizade e alegria de viver. Erva
colocada debaixo do travesseiro afasta maus sonhos. Tocar com alecrim na pessoa
amada faz ter seu amor para sempre.
Características e Cultivo: Arbusto rústico e
persistente, atinge até 2 metros de altura, com folhas resinosas, coriáceas,
lineares e verde-escuras. O caule, quadrado, torna-se lenhoso à partir do
segundo ano. Locais ensolarados, companheira da sálvia, brócolis e couve,
atraem abelhas e repele moscas da cenoura. Solo drenado e permeável, vai bem
mesmo nos pedregosos.
Alfazema (Lavanda)
– (Lavandula angustifolia)
Planeta: Mercúrio.
Origem: Cresce principalmente nas regiões
quentes do Mediterrâneo, encontrada aclimatada e nativa em diferentes pontos do
globo. Desde há muito conhecida e utilizada pela Humanidade. Batizada de nardus
pelos gregos, assim batizada por causa de Naarda, cidade síria à beira do rio
Eufrates. A tranquilidade e a pureza são inerentes à fragrância de alfazema.
Perfume fresco e limpo, era o aditivo de banho preferido dos gregos e romanos,
e o nome deriva do latim lavare (lavar). Conta-se que a peste não chegava aos
fabricantes de luva de Grasse pois eles usavam a alfazema para perfumar o
couro. Isso fez com que as pessoas na época andassem sempre com alfazema.
Durante as duas Grandes Guerras, a alfazema foi utilizada para limpar os
ferimentos; seu óleo vem sendo testado em bandagens cirúrgicas.
Partes usadas: Folhas e flores.
Lendas e Mitos: Bastante utilizada em banhos de
purificação.
Características e usos: Na Antiguidade, a
alfazema era uma das principais ervas utilizadas nos banhos dos gregos e
romanos. Como remédio, suas aplicações são muitas. É uma erva tônica,
antimicrobiana, antiespasmódica, diurética e anti pútrida. Seu chá é
recomendado para dor de cabeça, enxaqueca, tontura, dor de garganta, tosse,
coqueluche, faringite, laringite e asma. Indicada em casos de cistite e
inflamações das vias urinárias. Tanto em chás como na forma de óleo essencial,
esta erva acalma o sistema nervoso e facilita o bom sono. É recomendada também
para combater vertigens, leucorreia e paralisações da língua. Combate cólicas e
gases dos bebês recém-nascidos. Para uso externo, é empregada contra o
reumatismo. Gargarejos feito com a decocção das flores alivia a dor de dente.
Subarbusto perene, de 30 a
60 cm de
altura, muito ramificado. Folhas opostas, estreitas, verde acinzentadas, com 2 a 5 cm de comprimento. Flores em
espigas, que vão do branco, azuis, brancas ou róseas. O caule é quadrado,
tornando-se lenhoso a partir do segundo ano, quando deve ser replantada. Cresce
bem em solos arenosos e calcários. Prefere locais ensolarados e bem drenados,
protegidos do vento.
O suave aroma da alfazema faz com que
ela seja amplamente utilizada no preparo de sachês, sabonetes e perfumes.
Arnica – (Arnica
montana)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM5RMg45kkVkIrM59bEBBw0-zySnfRztCLFM5bTnJfyWA3xkxozxiQ0KVnj6PebyfKzapQb_VoowxN-nUDKGbYMpsPzQPhwrktkvCFFBVTpeApTio_nLlNfM9BiCFCzoeCri6IP0GRdR55/s400/arnica.jpg)
Partes usadas: Folhas e flores
Características: Originária das regiões montanhosas
da Europa, a arnica tem rizomas (caules subterrâneos) e raízes perenes, com
caules (talos) aéreos que se renovam a cada ano. Sua altura varia de 20 a 70
cm. As folhas chegam a ter 7cm de comprimento. As flores amarelas ou
alaranjadas têm forma de margarida. A arnica aclimatou-se bem nas regiões
montanhosas de Minas Gerais.
Indicações e Usos: Tem propriedades
anti-inflamatórias. Utilizada em tinturas e cataplasmas, é excelente no
tratamento de emergência de choques e contusões, além de distensões musculares.
A arnica é tóxica.
Atenção: Não se aconselha, de forma alguma,
esta erva para uso interno. As substâncias extraídas das flores e das raízes só
devem ser prescritas por profissionais.
Arruda – (Ruta
graveolens)
Partes usadas: Folhas e flores.
Lendas e Mitos: Usada desde a antiguidade para
proteger as pessoas do mau olhado, no século XVI deu origem a uma estória
curiosa: quando morriam em Londres 7.000 pessoas por semana com a peste, e as
casas atingidas eram marcadas com uma cruz vermelha, alguns ladrões não se
incomodavam e entravam para roubar e não eram atingidos pela peste. O motivo:
um famoso vinagre, dos quais um dos principais componentes é a arruda, num
galão de vinagre de vinho junto com a sálvia, losna, menta, alecrim e lavanda,
temperadas com alho, cânfora, noz moscada, cravo e canela, constituindo um
poderoso antisséptico. Essa mistura ficou conhecida como vinagre dos quatro
ladrões.
Características: A arruda é um arbusto, originário do
sul da Europa e norte da África, que pode chegar a 1,5m de altura. Tem muitos
ramos e folhas ovais e pequenas, de cor verde-acinzentado. As flores, de
pétalas amarelo-esverdeadas, reúnem-se em terminais. O fruto é uma cápsula onde
ficam as sementes pardas e rugosas. No país, conquistou o título de erva
purificadora, que limpa ambientes, atrai bons fluidos e afasta maus-olhados. Na
Idade Média, acreditava-se que a arruda defendia as pessoas contra a peste
negra. Para o cultivo: solo bem drenado, sol pleno, companheira dos figos e
rosas, incompatível com sálvia, manjericão e repolho.
Indicações e Usos: Informações
médicas recentes desaconselham totalmente o uso da arruda na medicina caseira,
devido à alta toxicidade da planta. Ela serve para preparar medicamentos feitos
por farmacêuticos, da medicina alopata ou homeopata. Ramos frescos da planta
servem como repelente de pulgas, insetos e ratos.
Atenção: O chá de suas folhas é empregado em
várias regiões brasileiras no combate às cólicas menstruais. E justamente para
estes casos é preciso tomar muito cuidado, pois a arruda pode provocar
hemorragias graves e por vezes até a morte. Assim, não deve ser de forma alguma
consumida durante a gravidez.
Artemísia –
(Artemisia vulgaris)
Planeta: Sol.
Características: Cultivada em quase todo o Brasil,
esta erva tem vários nomes populares: erva-de-são-joão, artemigem e outros.
Originariamente foi encontrada na Europa, na Ásia Central e na África do Norte.
A planta, muito cheirosa, possui flores brancas com folhas recortadas e
esbranquiçadas na face inferior. Pode ser praticamente rasteira, com 15 cm de
altura, ou crescer até um metro. Muito utilizada também como planta ornamental
para jardins.
Indicações e Usos: Planta de até 1
metro de altura, talos eretos, ramificados, violáceos. Folhas polimorfas, verde
escura na parte superior e esbranquiçadas na inferior, pubescentes. Flores
amarelentas, formando racimo piramidal, com folhas entre mescladas. Floresce no
verão. A raiz e a folha contêm óleo volátil e um princípio amargo que torna a
Artemísia útil como tônico estomacal, excitante, com propriedades
antiespasmódicas e anti-helmínticas. Ela é usada também para combater a
histeria e as manifestações epilépticas, a icterícia e a diarreia. Tomado meia
hora antes das refeições, o chá das folhas e flores da Artemísia tem efeito
digestivo e alivia cólicas intestinais. Contra distúrbios menstruais,
recomenda-se beber uma xícara deste chá durante os sete dias que antecedem a
menstruação. Devido a alta toxicidade contida no óleo essencial da planta, é
necessário controle no seu uso e muito cuidado no excesso de doses.
Atenção: Durante a gravidez, ou quando
estiverem amamentando, as mulheres devem evitar o consumo da Artemísia.
Babosa – (Aloe
vera)
Planeta: Sol
Partes usadas: Dela se aproveitam as folhas; do seu
suco dessecado é reduzida a pó.
Lendas e Mitos: A babosa é uma daquelas ervas que
são companheiras antigas da Humanidade; Cleópatra já se beneficiava das
propriedades rejuvenescedoras dos aloés sobre a cútis e o cabelo, para manter
sua beleza. Muçulmanos, maometanos e judeus a usavam penduradas nas portas como
proteção para todos os males. Perto de Meca era plantada ao lado dos túmulos
para dar paciência aos mortos.
Características e Cultivo: Popular em todo o
Brasil, a babosa, conhecida também como erva-babosa e aloe, é uma planta
própria de regiões de clima quente. América, África e Ásia: são vários os
continentes de origem desta planta. Suas folhas, grossas e orladas de espinhos
em serrilha, contêm uma seiva amarelada, gomosa, de odor intenso e sabor
picante. Na extremidade da haste que sai do centro das folhas, nascem flores
amarelas e pequenos frutos capsulares, com as sementes. Planta muito antiga, já
era conhecida da Humanidade desde as primeiras civilizações. A planta tem
folhas triangulares, grossas, suculentas, orladas de espinhos em serrilha. Cultivo
em terra com húmus; aguenta período de seca. As flores pendulares são de um
vermelho intenso, reunidas em cacho.
Indicações e Usos: A babosa entra na
fabricação de licores, junto com outros ingredientes, e no preparo de cerveja
preta, aperitivos e tônicos digestivos. Para fins medicinais, empregam-se as
suas folhas frescas e o suco, extraído do caule, reduzido a pó, depois de
dessecado. Suas folhas e principalmente o suco são emolientes e dão bons
resultados quando aplicados sobre queimaduras, inflamações e para tirar berne,
além de reduzir a queda de cabelos e a caspa em certos casos. Em doses
pequenas, sua ação é tônica, aperitiva, estomacal e estimulante da secreção
biliar. Administrada em doses maiores, funciona como purgante e ativadora da
menstruação. O uso interno, entretanto, deve ser limitado, porque em doses
acima do normal pode provocar nefrite (inflamação dos rins). Para o uso
dermatológico, é utilizada como antirrugas, limpando as células mortas e
regenerando tecidos.
Atenção: A casca das folhas da babosa jamais
deve ser consumida. Esta erva tampouco deve ser utilizada em crianças,
gestantes e mulheres que sofrem de inflamações uterinas ou ovarianas. Contra
indicada também para quem sofre de hemorroidas e cálculos da bexiga.
OBS: Dizem que Cleópatra já se
beneficiava das propriedades rejuvenescedoras da babosa sobre a pele e os
cabelos, para manter sua beleza.
Boldo – (Pneumus
boldus)
Planeta: Júpiter
Características: Também conhecido como
boldo-do-chile, como o próprio nome diz, esta planta é originária do Chile,
mais especificamente da Cordilheira dos Andes. As folhas do boldo, intensamente
aromática e de sabor picante, são oval-elípticas e cobertas de pelos salientes,
desagradáveis ao tato.
Indicações e Usos: Na medicina popular, o que se
aproveita do boldo são somente as folhas, das quais se faz chá. Amargas, elas
possuem propriedades tônicas e estimulantes. Facilitam a digestão, aumentando
as secreções salivares e gástricas. São indicadas também nos casos de infecções
hepáticas. Tomado diariamente, este chá acelera a produção da bílis, substância
produzida pelo fígado que é importantíssima na decomposição de gorduras. Por
isso mesmo o boldo é um ótimo auxiliar nos regimes de emagrecimento. Diurético,
também é utilizado em casos de icterícia. As folhas do boldo desprendem um
perfume semelhante ao da hortelã e da melissa.
Camomila –
(Matricaria Recutita)
Planeta: Sol
Partes usadas: Flores e folhas
Lendas e Mitos: Atrai dinheiro; plantada ao redor da
casa afasta o olho gordo; simboliza a prosperidade.
Características e Cultivo: Planta anual,
haste ereta cresce de 25 a 50 cm com folhas delgadas e bem recortadas. Flores
lembram pequenas margaridas brancas. Planta de clima temperado, vai bem em
locais onde faça um pouco de frio, em sol pleno, solos bem drenados,
argilo-arenosos e férteis; assegura a saúde das plantas ao redor. Amiga das
couves, cebolas, mentas e repolho.
Indicações e Usos: Para fins
medicinais, a única parte que se aproveita desta herbácea é a flor. Seu chá é
utilizado para combater diversos problemas de saúde: tem ação
anti-inflamatória, alivia as cólicas, é calmante, relaxante, combate a insônia
e a acidez do estômago. Isto porquê ela protege as mucosas do sistema
digestivo. Sob a forma de compressas sobre os olhos, o chá de camomila funciona
como um calmante, ajudando a limpar, desinflamar e aliviar a irritação causada
pela poluição. Na estética, ela também presta um importante papel: hidrata a
pele e clareia o cabelo.
Outras
espécies: Camomila Romana (arthemis nobilis) /
Chamaemelum nobile Ait, camomila inglesa (rasteira e delicada) – é mais forte
que a camomila comum, usar doses menores ( 3 grs. para infuso, 10 grs. para
tintura oleosa). Uso medicinal bom : bom para azia, diarreia e dores
menstruais.
Camomila falsa
(chrisanthemum parthenium)- Vide matricária.
Costuma-se plantar a camomila ao
redor da casa pois ela simboliza a prosperidade.
Capim Limão – (Cymbopogon citratus Staupf)
Origem: Propriedades ativas concentram-se
nos óleos essenciais (citral e mirceno).Originária da Índia, introduzida no
Brasil na época da colônia. Combate a erosão, tendo sido usado no Brasil
Colônia para plantio à beira das estradas recém abertas.
Partes usadas: Folhas
Características e Cultivo: Planta perene,
forma enorme touceiras de folhas finamente estriadas, com margens cortantes,
exalando um forte odor de limão. Flores agrupadas em pequenas espigas.
Cultivo: A planta prefere terrenos pouco
úmidos, vegetando bem em regiões de clima tropical e temperado. Faz-se mudas
desmembrando pedaços da touceira mãe, plantando em lugar bem ensolarado à um
metro uma da outra. O capim-limão é conhecido popularmente por capim-cidreira,
capim-cidrão, ou capim-santo. Originário da Índia, pode chegar a 1,5m de
altura. Tem caule com nós bem demarcados e a bainha das folhas (base ligada ao
caule) lisa e estriada. As folhas são alongadas, estreitas nas pontas, com até
50cm de comprimento, 5 a 7mm de largura e áspera nas duas faces. É uma planta
bastante utilizada no plantio em nível, para a contenção da água da chuva, no
controle à erosão.
Indicações e Usos: Com suas folhas,
prepara-se um chá de ação relaxante muito indicado para insônia, diminuindo a
ansiedade, bem como um excelente tônico depurativo nos estados gripais. É
utilizado como calmante, antiespasmódico, sudorífico e diurético. Por estimular
a transpiração, ajuda a baixar a febre. Esta erva também diminui os gases
intestinais e facilita o trabalho do aparelho digestivo. Acalma espasmos,
histerias e outras perturbações nervosas. Atua como auxiliar nas afecções das
vias urinárias. Batido no liquidificador, cru, com água gelada, é um excelente
refresco nos dias muito quentes, para tirar o desânimo causado pelo próprio
calor. Há informações de que causa a queda de pressão sanguínea.
Por estimular a lactação, o capim
limão é indicado para gestantes e lactantes.
Erva Cidreira
(Melissa) – (Melissa officinalis)
Descrição: Planta herbácea, muito ramificada,
com talos de 30 a 40 cm de altura. Folhas oval-lanceoladas, opostas,
pencioladas, serradas, pontiagudas, verde-claro acinzentadas, de superfície
áspera. Flores brancas pequenas, de cheiro parecido ao do limão. A origem do
nome melissa vem do grego, que significa abelha operária, já que os insetos
adoram o néctar produzido por esta erva.
Indicações e Uso:
1) Cura ou alivia nervosismo,
histerismo, epilepsia, dores de cabeça, dores espasmódicas das vias digestivas,
arrotos, enjoos, gases, palpitações cardíacas, irregularidade menstruais.
2) Fadiga, inflamações dos olhos,
etc.
3) Acalma as dores de dente e
desinflama as gengivas.
4) Ajuda a diminuir o inchaço causado
pela caxumba.
Partes Utilizadas: Folhas.
Procedimentos:
1) Chá por Infusão: Uso Interno, para adultos. Utiliza-se 2 colheres de sopa de folhas picadas de erva cidreira para 1 litro de água fervendo, 3 xícaras de chá morno, sem adoçante, diariamente pelo tempo necessário a cura. Para crianças, de acordo com a idade administram-se chás fracos, proporcionalmente, em porções da erva a uma sexta ou a terça parte das doses indicadas para adultos.
1) Chá por Infusão: Uso Interno, para adultos. Utiliza-se 2 colheres de sopa de folhas picadas de erva cidreira para 1 litro de água fervendo, 3 xícaras de chá morno, sem adoçante, diariamente pelo tempo necessário a cura. Para crianças, de acordo com a idade administram-se chás fracos, proporcionalmente, em porções da erva a uma sexta ou a terça parte das doses indicadas para adultos.
2) Compressas: Uso externo, para
adultos. Aplicadas sobre as pálpebras, porção da erva o triplo da preparada por
infusão.
3) Cozidas: em bochechos.
4) Folhas amassadas em sal e água.
Erva Doce [Anis] –
(Pimpinella anisum)
Origem: Já era cultivada pelos egípcios em
1500 AC para alimento, bebida e remédio. Em outros tempos nativa no
Mediterrâneo e Ásia Menor. Também cultivada no México.
Partes usadas: Sementes, folhas e bulbos.
Lendas e Mitos: Os romanos faziam com a pimpinela o
MUSTACEUS, um bolo que era servido ao final dos banquetes (foi o precursor dos
bolos de noiva condimentados); era tão preciosa na Antiguidade, que a Inglaterra
pagava impostos sobre sua importação.
Características: Planta anual, de 30 a 35 cm de
altura. Folhas verdes, as inferiores orbiculadas, as médias são penadas e as
superiores são inteiras ou tripartidas. Flores em buquês brancos, com frutos
ovoides, um pouco alongados. O plantio é de Setembro a Novembro. Gosta de clima
ameno. Quando o objetivo do cultivo for as sementes, colher no verão, quando
estiverem amarronzadas. As folhas podem ser colhidas à partir dos 15 cm. O anis
é uma planta herbácea, originária da Grécia, Egito e Oriente Médio. Com o
passar do tempo, espalharam suas sementes pelo mundo, de modo que hoje elas
podem ser encontradas nos cinco continentes. Anual, com altura variando entre
30 e 75cm, tem caule ereto, oco e estriado. As flores são brancas e dão origem
a pequenos frutos ovoides ou periformes (em forma de peras).O sabor dos frutos
do anis é quente, aromático e marcadamente doce. Popularmente é conhecido como
Erva Doce.
Indicações e Usos: A essência do anis
é utilizada na fabricação de licores, de confeitos e de medicamentos, para
melhorar o sabor de alguns remédios. Na medicina popular, utilizam-se
principalmente as sementes. Elas são estimulantes da digestão e da produção de
leite. Tem propriedades antiespasmódicas, carminativas (combate os gases
intestinais), diuréticas e expectorantes. Acalma excitações nervosas e insônia.
Age contra as cólicas dos recém-nascidos. O chá estimula as secreções lácteas,
salivares e gástricas, beneficiando, consequentemente, a lactação, a higiene
bucal e a digestão. A erva doce é benéfica para mulheres grávidas, pois alivia
mal-estar e enjoos. A erva doce já era cultivada pelos egípcios em 1500 AC para
uso como alimento, bebida e remédio.
Manjericão
(Alfavaca) – (Ocimum basilicum)
Planeta: Marte
Partes usadas: Folhas e flores
Lendas e Mitos: É a erva das fábulas Na Idade Média
acreditava-se que um ramo de alfavaca num recipiente espantava escorpiões.
Oriundo da Índia, o manjericão grande é venerado como planta imbuída de
essência divina (consagrada a Krishina e Vishnu), por isso os indianos o
escolheram para fazerem sobre a erva os juramentos em tribunal; além disso ela
é colocada no peito dos mortos para servir de passaporte para o paraíso.
Encontrou-se manjericão grande em volta do túmulo de Cristo depois da
ressurreição, por isso algumas igrejas ortodoxas o usam para preparar a água
benta e têm vasos em baixo dos altares. Em Creta, o manjericão simbolizava o
amor banhado com lágrimas e na Itália é usado como prova de amor.
Plantadas nos túmulos, os hindus
acreditavam ser o passaporte para o paraíso. Em Minas gerais era usado nos
velórios por causa do seu cheiro. Na Itália oferece-se o manjericão como prova
de fidelidade à pessoa amada. No Haiti acompanha a deusa pagã do amor, Erzulie,
como uma poderosa proteção e as camponesas mexicanas muitas vezes trazem-no no
bolso para atraírem o olhar de algum eventual apaixonado.
Características e Cultivo: Herbácea anual de
até 60 cm de altura, caule pubescente, finamente estriado, ramoso, verde claro
a avermelhado na base, folhas grandes, serradas, ovada e verde-clara, com
cheiro forte e ardente, mas fresco. As flores se reúnem num fascículo circular
em número de seis, e são pequenas, aromáticas e esbranquiçadas, desabrochando
no final do verão. A espécie Citriodorum tem aroma de limão e a Purpurascebs
tem folhas enrugadas e púrpuras, com flores rosa pálido. Gosta de solos leves e
ricos em matéria orgânica, em terrenos ensolarados e bem drenados, bem
irrigados quando seco. Propagação por semeadura ou estaquia de galhos. Deixar
30 cm entre as plantas. Funciona bem a auto semeadura em locais que não são
muito frios. São conhecidas e cultivadas no Brasil uma série de plantas que
guardam um forte parentesco. Originária da Ásia Central e Índia, hoje esta
espécie é cultivada em quase todo o mundo. Não tolera temperaturas baixas,
prefere climas amenos ou quentes, formando grandes touceiras quando plantado em
lugares adequados. Também conhecido como alfavaca.
Outras
espécies: Manjericão de folha miúda ou de santa
cruz: minimum
Manjericão de folha crespa: crispum
Manjericão de folha roxa: purpureum
Alfavacão:
graissimun.
Indicações e Usos: É um dos ricos temperos da
culinária italiana já incorporado à cozinha brasileira. Na medicina popular, o
chá das folhas do manjericão é utilizado para aliviar as dores de garganta
(gargarejo); em bochechos ajuda a cicatrizar aftas. Este chá atua ainda contra
tosses, gripes, resfriados e crises de bronquite. Sendo um sedativo suave, pode
ser usado para combater dor de cabeça, enxaqueca e gastrites. Recomenda-se o
seu uso nos casos de vômitos e dores de estômago. Tem ação sobre o aparelho
urinário combatendo o ardor ao urinar e estimulando os rins. Compressas feitas
com o chá também são indicadas para o caso de lactantes que têm rachaduras no
bico dos seios. É costume colocar ramos de manjericão nas gavetas e armários
para perfumá-los e repelir insetos.
Fonte: Internet
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