Um dos hábitos que estou voltando a cultivar, é fazer uma
boa leitura quando o dia se inicia e quando o dia se encerra... Então, eu
dedico 2 momentos do meu dia para ler alguma mensagem que me traga paz e
esclarecimento...
Hoje, deparei-me com uma postagem direcionando para o artigo
do link:
Em outro artigo, eu já havia dado início à reflexão do uso
das palavras, mas com outro enfoque.
A abordagem do primeiro artigo citado, tem seu foco no poder
das palavras e seus efeitos não só no ambiente, como em nosso corpo.
Não é uma abordagem científica, mas uma abordagem
experiencial.
O interessante é ver como as interpretações são as mais
diversas possíveis; as críticas dos comentários vão desde a euforia à acidez...
E todo esse conjunto de perspectivas acabou por levar-me à
inspiração de escrever meu próprio artigo sobre o assunto, mas de uma forma
analítica sobre o conteúdo do primeiro artigo, as opiniões dos leitores, os
aspectos positivos e negativos do uso das palavras, dos sentimentos que
empregamos no uso da palavra e na minha própria experiência... na minha crença natural e no conteúdo que foi
construído a partir da experiência de vida...
Não é, de forma alguma, um artigo científico, com bases em argumentos científicos. Muito menos tenho a
pretensão de convencer os céticos sobre a veracidade das minhas ideias e
percepções, da mesma forma que a autora do artigo citado, não tinha.
Mas sempre existe aquele “pessoalzinho” cítrico, disposto a
distorcer tudo que é dito por alguém que não expressa a mesma opinião que o
“pessoalzinho” cítrico...
É o perigo das interpretações equivocadas, ou da
supervalorização da própria opinião...
Não estou afirmando que devemos aceitar tudo que lemos, ou
que nos dizem... mas é importante ter a mente aberta, guiada pela sensatez...
Discordar apenas por discordar, ou concordar apenas por concordar, é uma atitude totalmente sem noção...
Nunca me canso de afirmar que ninguém está obrigado a
concordar com as minhas propostas, entretanto, também não me canso de lembrar
que o blog é moderado para evitar discussões inúteis...
Muita gente se dá o
trabalho de ficar na internet só pra ter o prazer mórbido de criticar o
trabalho alheio...
Se alguém tem uma opinião diferente da minha, é um direito
que lhe assiste... Se eu vou publicar, é outra história... é um direito que ME
assiste... simples assim...
E tais pessoas, na pretensão de exercitar seu direito de
expressão, lançam no espaço alheio o veneno de palavras negativas... Não pelo
discordar em si... mas a maioria realmente tem a intenção de denegrir, de
contrariar, de envenenar por mero capricho... Esse tipo de comportamento, aqui,
eu não aceito... simples assim...
Dessa forma, acabamos de tipificar uma das formas do uso nocivo da palavra... >.< ...
Todas as filosofias do mundo, todas as religiões, ceitas, crenças, ou seja lá mais o que for, ou o nome que se dê, sempre
ensinaram sobre o poder da palavra.
A ideia mais popular que se tem conhecimento a esse
respeito, está na Bíblia:
“ No
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.”
[João 1:1 – Almeida,
Corrigida e Revisada Fiel – pt]
Não... eu não sou religiosa e muito menos pretendo tornar
este artigo uma dissertação religiosa... mas, vamos combinar que a Bíblia é um
livro conhecido mundo afora e mesmo quem nunca leu, já ouviu falar dela, e tem
conhecimento do seu conteúdo...
A minha interpretação do Verbo é justamente a Palavra de
Criação, o poder de transformar a palavra em ação, em algo concreto, em realização...
Segundo os Teólogos, Deus criou o mundo através da Palavra,
que é a exteriorização do pensamento, ou da vontade, ou do sentimento...
Enfim, isso demonstra que a palavra tem poder, tanto quanto
a experiência proposta pela autora do primeiro artigo.
Entre os comentários feitos por leitores do referido artigo,
houve o questionamento científico, o questionamento emocional, e mais uns
tantos questionamentos, mas eu vejo que o cerne da questão ainda é o poder da
palavra... a influência que a palavra exerce no ambiente em que vivemos, no
meio ambiente, no ambiente do próximo e em nós mesmos...
Através da palavra exteriorizamos nossos pensamentos e
sentimentos... e como tudo no Universo é energia, obviamente, a palavra que
emanamos através da voz, contém sua carga de energia, seja para o bem, seja
para o mal.
Claro... sempre tem os cientistas e os cítricos de plantão e
carteirinha que vão dizer que nada disso é provado cientificamente... simplesmente: Danem-se... ¬¬ ... Só porque
umas pessoas não acreditam, não quer dizer que não exista, ou que os resultados
não aparecem de uma forma ou de outra...
Mesmo quando a pessoa não acredita, involuntariamente ela
está criando algum efeito quando exprime seus pensamentos através das
palavras... então... é indiferente se ela acredita ou não, porque as
consequências irão surgir em algum momento...
As palavras tanto podem construir, como destruir.
Quando um Mestre partilha seu conhecimento através da
palavra, ele está contribuindo para a iluminação de outra pessoa.
Quando um Chefe de Estado dá uma ordem de guerra, ele está,
de alguma forma, destruindo o que a natureza leva milhões de anos para criar e
organizar... – a vida...
Não... não pretendo entrar nos méritos da guerra, mas o fato
é que, mesmo que seja uma ordem defensiva, ela trás tantas consequências como uma ordem ofensiva...
Enfim... é a palavra gerando um direcionamento que poderá
ser negativo ou positivo... depende das consequências... dos resultados...
Se a palavra gera proveito para uns em detrimento de outros,
há aí algum desequilíbrio... mas o
Equilíbrio nunca foi o ponto forte do ser
humano... infelizmente...
A palavra é a articulação quase material do nosso
pensamento, do nosso sentimento... e quando eu afirmo que é quase material, é
simplesmente pelo fato de aceitar que o pensamento gera energia em um certo
nível e a palavra que lhe é consequência, gera energia em um outro nível.
A palavra é uma das formas do exercício da vontade...
E é essa energia que, quando liberada, atrai as energias
compatíveis ou repele as incompatíveis... esse é o princípio da Lei da Atração,
Lei de Causa e Efeito... ou seja lá que nome queiram dar...
O nome realmente é o que menos importa, já que estamos
visando o conteúdo e suas consequências... mas é importante ressaltar que, cada
nomenclatura vem acompanhada de um mesmo conceito concebido de formas
diferentes e é preciso ter em mente que se não dedicarmos um tempo para
conhecer cada conceito, não nos será possível construir um conhecimento seguro
sobre tal assunto, ou qualquer outro.
Leitura, pesquisa e estudo são fundamentais.
Voltando à questão da palavra, os povos asiáticos
desenvolveram o hábito de recitar mantras para disciplinar a mente,
conduzindo-a exatamente para o objetivo que desejam alcançar.
Ouvir as nossas próprias palavras pode nos ajudar a fixar
pensamentos positivos que contem um determinado ordenamento nos direcionando a
vontade para a realização de um
determinado objetivo.
Assim, produzimos a energia capaz de chamar no universo
energias compatíveis com a nossa e que irão favorecer as nossas realizações.
Contudo, a prática requer dedicação... e nos impõe
disciplina e por outro lado, para a obtenção de resultados é preciso trabalhar
no auto conhecimento e auto estima. Conhecer nossas fraquezas, bloqueios e
limitações, pois todos somos passíveis dessas circunstâncias.
A prática constante
nos ajuda a manter o foco nos nossos objetivos, ajuda a desenvolver o
equilíbrio emocional, contribui para a organização dos nossos pensamentos e,
via de consequência , da nossa vida ...
Nos dias atuais, muita gente considera normal o uso de
palavras ofensivas... o uso de palavras inadequadas... Presenciamos mesmo, pessoas com diplomas
acadêmicos, ocupando cargos públicos relevantes... pessoas bem vestidas... e
até mesmo pessoa de “boa família”... todas assimilaram um vocabulário nada
invejável... Aqui ou do outro lado do
planeta, o padrão comportamental é o mesmo...
Creio que não existe prova maior que todos são humanos...
apesar das diferenças sutis na embalagem... o que conta é o conteúdo que vai
lentamente se deteriorando...
As pessoas usam as palavras da maneira mais leviana e
inconsequente... é “normal”...
E com tal atitude vão impregnando a “atmosfera” espiritual de energia
negativa... Considerando o atual número da população mundial, é o suficiente
para deixar p clima espiritual do planeta asfixiante... tanto quanto, ou mais
que o aquecimento global...
Os efeitos nem sempre são sentidos imediatamente... mas ao
longo dos anos, esses efeitos são perceptíveis... e mesmo que as pessoas sejam céticas, elas estão
vivendo sob essa energia...
Eventualmente as palavras são desferidas com tanto rancor,
tanta acidez, tanto ódio, que atingem em cheio
o seu alvo... contudo, é preciso lembrar que a mesma pessoa que proferiu
as palavras de efeito danoso, vai sofrer as consequências em razão da energia
que emana dela própria...
Praticar alguma leitura em voz alta na sua casa, ajuda a
limpar o ambiente das energias negativas...
Ouvir música relaxante, também
produz o mesmo efeito...
Mas a leitura em voz alta produz uma força defensiva no
ambiente que pode ser sentida por pessoas que cheguem a sua casa.
Mas, por favor, veja bem que estamos falando de conteúdos
espiritualizados, mensagens de paz, conteúdos que acrescentem à evolução
espiritual...
Nem de perto, nem de longe, serve qualquer conteúdo... e nós
esperamos que o[a] Leitor[a] saiba disso plenamente... mas não custa lembrar...
>.<
As palavras, quando repletas de carinho, atenção,
sinceridade, graciosidade, afetividade, produzem um efeito salutar sobre o
ambiente e sobre tudo e todos que estão nesse ambiente...
Muita gente já pode constatar que plantas que recebem
atenção desenvolvem-se muito mais saudáveis que plantas vistas apenas como
objetos que podem ser facilmente substituídos...
Assim como precisamos e devemos ter cuidados com o nosso
ambiente doméstico, com nosso ambiente de trabalho, com nosso corpo... com
nossa mente... devemos selecionar bem as palavras que expressam nossas ideias e
sentimentos, com o objetivo de criarmos e mantermos ao nosso redor e dentro de
nós, um ambiente que nos proporcione saúde física e espiritual.
Durante alguns anos eu frequentei a casa de uma pessoa que
me é muito cara... mas ela e o marido viviam em um clima de eterna contenda...
as palavras que dirigiam um ao outro beiravam à barbárie... não havia respeito
naquela casa... e quase não havia mais humanidade também...
Várias vezes em que visitei esse casal, eu saída da casa
deles um pano de chão... não bastasse o clima que eles viviam longe dos olhos
dos visitantes, aos poucos, passei a ser
assistente das desavenças desse casal, que já não se importava muito com a
minha presença ali... Pareciam mais estar em campanha política para angariar o
meu voto de simpatia...
Eu comecei a perceber os danos no meu “animus” e
gradativamente fui me afastando...
Se eu poderia ter ajudado? Com certeza... se eles quisessem
esse tipo de ajuda...
Mas o fato de serem pessoas muito bem instruídas, bem colocadas no mercado
profissional, fez com que essas pessoas se tornassem demasiadamente arrogantes
por seus méritos... Tornaram-se pessoas intransigentes, soberbas e intolerantes
um com o outro...
Era triste presenciar a enxurrada de palavras amargas e
cruéis que eles desferiam, um contra o outro... e antes que aquele mal me
contaminasse, eu me vi forçada a um afastamento que realmente me deixou muito
triste...
Nesse ponto da história eu sei que você vai se perguntar se
eu não poderia pelo menos me defender, já que as agressões não eram dirigidas a
mim...
Poderia e de fato me defendi... mas vejam bem... o ambiente
que aquelas duas pessoas criaram dentro da própria casa era tão asfixiante, tão
nocivo, que minou, inclusive, as defesas naturais do filhinho deles que passou
a apresentar várias manifestações alérgicas, problemas de agressividade e
insegurança no comportamento... e eu, por minha vez, sempre que ia visita-los
saía da casa deles um verdadeiro pano de chão...
Se eu não me defendesse, os efeitos colaterais seriam
infinitamente piores... podem acreditar...
Aquela família é um microcosmo, inserido no macrocosmo
populacional do nosso planeta... imaginem a descarga de energia negativa que a
cada segundo é despejada no planeta, quando uma única pessoa emite uma palavra
carregada de negativismo, de agressividade... imaginem um número significativo
de pessoas proferindo palavras malevolentes...
Muita gente afirma que não tinha a intenção... mas... vamos
combinar... se não houvesse a intenção, a palavra não seria proferida com tanto
ressentimento... com mágoa... com raiva...
A intenção pode até estar oculta, ou realmente nem
existir... o que eu duvido muito... Mas o dano causado pela palavra proferida
nasceu de um sentimento autêntico... que foi vivenciado tanto por quem proferiu
a palavra, como por quem a recebeu...
Portanto... é hora de nos conscientizarmos que precisamos
ser mais cautelosos com as nossas
palavras... mais cuidadosos com os nossos
sentimentos e pensamentos...
Lembrem-se sempre disso:
Depois de proferida a
palavra não tem mais volta... e o perdão nem sempre cura as feridas tão
prontamente...
Tenham um dia
iluminado... E que a noite traga boas reflexões...
“Posso esquecer quem me deixou triste, mas não esqueço
jamais de quem me deixou feliz...”
“Semelhante atrai semelhante...”
“Reclamar é um sinal de fraqueza: aceite as circunstâncias ou faça algo para
mudá-las.”
Nenhum comentário :
Postar um comentário
Nosso espaço é moderado com o objetivo de evitar debates impertinentes e outros assuntos em desacordo com o nosso objetivo. Agradecemos sua compreensão.