quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Palavras e Poder... - Novas Considerações

Um dos hábitos que estou voltando a cultivar, é fazer uma boa leitura quando o dia se inicia e quando o dia se encerra... Então, eu dedico 2 momentos do meu dia para ler alguma mensagem que me traga paz e esclarecimento...

Hoje, deparei-me com uma postagem direcionando para o artigo do link:


Em outro artigo, eu já havia dado início à reflexão do uso das palavras, mas com outro enfoque.


A abordagem do primeiro artigo citado, tem seu foco no poder das palavras e seus efeitos não só no ambiente, como em nosso corpo.

Não é uma abordagem científica, mas uma abordagem experiencial.

O interessante é ver como as interpretações são as mais diversas possíveis; as críticas dos comentários vão desde a euforia à acidez...

E todo esse conjunto de perspectivas acabou por levar-me à inspiração de escrever meu próprio artigo sobre o assunto, mas de uma forma analítica sobre o conteúdo do primeiro artigo, as opiniões dos leitores, os aspectos positivos e negativos do uso das palavras, dos sentimentos que empregamos no uso da palavra e na minha própria experiência...  na minha crença natural e no conteúdo que foi construído a partir da experiência de vida...

Não é, de forma alguma, um artigo científico, com bases em  argumentos científicos. Muito menos tenho a pretensão de convencer os céticos sobre a veracidade das minhas ideias e percepções, da mesma forma que a autora do artigo citado, não tinha.


Mas sempre existe aquele “pessoalzinho” cítrico, disposto a distorcer tudo que é dito por alguém que não expressa a mesma opinião que o “pessoalzinho” cítrico...

É o perigo das interpretações equivocadas, ou da supervalorização da própria opinião...

Não estou afirmando que devemos aceitar tudo que lemos, ou que nos dizem... mas é importante ter a mente aberta, guiada pela sensatez... Discordar apenas por discordar, ou concordar apenas por concordar,  é uma atitude totalmente sem noção...

Nunca me canso de afirmar que ninguém está obrigado a concordar com as minhas propostas, entretanto, também não me canso de lembrar que o blog é moderado para evitar discussões inúteis... 

Muita gente se dá o trabalho de ficar na internet só pra ter o prazer mórbido de criticar o trabalho alheio...

Se alguém tem uma opinião diferente da minha, é um direito que lhe assiste... Se eu vou publicar, é outra história... é um direito que ME assiste... simples assim...

E tais pessoas, na pretensão de exercitar seu direito de expressão, lançam no espaço alheio o veneno de palavras negativas... Não pelo discordar em si... mas a maioria realmente tem a intenção de denegrir, de contrariar, de envenenar por mero capricho... Esse tipo de comportamento, aqui, eu não aceito... simples assim...

Dessa forma, acabamos de tipificar uma das formas  do uso nocivo da palavra... >.< ...

Todas as filosofias do mundo, todas as religiões,  ceitas, crenças, ou seja lá  mais o que for, ou o nome que se dê, sempre ensinaram sobre o poder da palavra.

A ideia mais popular que se tem conhecimento a esse respeito, está na Bíblia:

“ No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.”
[João 1:1 – Almeida, Corrigida e Revisada Fiel – pt]


Não... eu não sou religiosa e muito menos pretendo tornar este artigo uma dissertação religiosa... mas, vamos combinar que a Bíblia é um livro conhecido mundo afora e mesmo quem nunca leu, já ouviu falar dela, e tem conhecimento do seu conteúdo...

A minha interpretação do Verbo é justamente a Palavra de Criação, o poder de transformar a palavra em ação, em algo concreto, em realização...

Segundo os Teólogos, Deus criou o mundo através da Palavra, que é a exteriorização do pensamento, ou da vontade, ou do sentimento...

Enfim, isso demonstra que a palavra tem poder, tanto quanto a experiência proposta pela autora do primeiro artigo.

Entre os comentários feitos por leitores do referido artigo, houve o questionamento científico, o questionamento emocional, e mais uns tantos questionamentos, mas eu vejo que o cerne da questão ainda é o poder da palavra... a influência que a palavra exerce no ambiente em que vivemos, no meio ambiente, no ambiente do próximo e em nós mesmos...

Através da palavra exteriorizamos nossos pensamentos e sentimentos... e como tudo no Universo é energia, obviamente, a palavra que emanamos através da voz, contém sua carga de energia, seja para o bem, seja para o mal.

Claro... sempre tem os cientistas e os cítricos de plantão e carteirinha que vão dizer que nada disso é provado cientificamente...  simplesmente: Danem-se... ¬¬ ... Só porque umas pessoas não acreditam, não quer dizer que não exista, ou que os resultados não aparecem de uma forma ou de outra...

Mesmo quando a pessoa não acredita, involuntariamente ela está criando algum efeito quando exprime seus pensamentos através das palavras... então... é indiferente se ela acredita ou não, porque as consequências irão surgir em algum momento...

As palavras tanto podem construir, como destruir.

Quando um Mestre partilha seu conhecimento através da palavra, ele está contribuindo para a iluminação de outra pessoa.

Quando um Chefe de Estado dá uma ordem de guerra, ele está, de alguma forma, destruindo o que a natureza leva milhões de anos para criar e organizar... – a vida...

Não... não pretendo entrar nos méritos da guerra, mas o fato é que, mesmo que seja uma ordem defensiva, ela trás tantas consequências  como uma ordem ofensiva...

Enfim... é a palavra gerando um direcionamento que poderá ser negativo ou positivo... depende das consequências... dos resultados...

Se a palavra gera proveito para uns em detrimento de outros, há aí algum desequilíbrio... mas o 

Equilíbrio nunca foi o ponto forte do ser humano... infelizmente...

A palavra é a articulação quase material do nosso pensamento, do nosso sentimento... e quando eu afirmo que é quase material, é simplesmente pelo fato de aceitar que o pensamento gera energia em um certo nível e a palavra que lhe é consequência, gera energia em um outro nível.

A palavra é uma das formas do exercício da vontade...

E é essa energia que, quando liberada, atrai as energias compatíveis ou repele as incompatíveis... esse é o princípio da Lei da Atração, Lei de Causa e Efeito... ou seja lá que nome queiram dar...

O nome realmente é o que menos importa, já que estamos visando o conteúdo e suas consequências... mas é importante ressaltar que, cada nomenclatura vem acompanhada de um mesmo conceito concebido de formas diferentes e é preciso ter em mente que se não dedicarmos um tempo para conhecer cada conceito, não nos será possível construir um conhecimento seguro sobre tal assunto, ou qualquer outro.

Leitura, pesquisa e estudo são fundamentais.

Voltando à questão da palavra, os povos asiáticos desenvolveram o hábito de recitar mantras para disciplinar a mente, conduzindo-a exatamente para o objetivo que desejam alcançar.

Ouvir as nossas próprias palavras pode nos ajudar a fixar pensamentos positivos que contem um determinado ordenamento nos direcionando a vontade para a  realização de um determinado objetivo.

Assim, produzimos a energia capaz de chamar no universo energias compatíveis com a nossa e que irão favorecer as nossas realizações.

Contudo, a prática requer dedicação... e nos impõe disciplina e por outro lado, para a obtenção de resultados é preciso trabalhar no auto conhecimento e auto estima. Conhecer nossas fraquezas, bloqueios e limitações, pois todos somos passíveis dessas circunstâncias.

 A prática constante nos ajuda a manter o foco nos nossos objetivos, ajuda a desenvolver o equilíbrio emocional, contribui para a organização dos nossos pensamentos e, via de consequência , da nossa vida ...

Nos dias atuais, muita gente considera normal o uso de palavras ofensivas... o uso de palavras inadequadas...  Presenciamos mesmo, pessoas com diplomas acadêmicos, ocupando cargos públicos relevantes... pessoas bem vestidas... e até mesmo pessoa de “boa família”... todas assimilaram um vocabulário nada invejável...  Aqui ou do outro lado do planeta, o padrão comportamental é o mesmo...

Creio que não existe prova maior que todos são humanos... apesar das diferenças sutis na embalagem... o que conta é o conteúdo que vai lentamente se deteriorando...

As pessoas usam as palavras da maneira mais leviana e inconsequente...  é “normal”...

E com tal atitude vão impregnando  a “atmosfera” espiritual de energia negativa... Considerando o atual número da população mundial, é o suficiente para deixar p clima espiritual do planeta asfixiante... tanto quanto, ou mais que o aquecimento global...

Os efeitos nem sempre são sentidos imediatamente... mas ao longo dos anos, esses efeitos são perceptíveis...  e mesmo que as pessoas sejam céticas, elas estão vivendo sob essa energia...

Eventualmente as palavras são desferidas com tanto rancor, tanta acidez, tanto ódio, que atingem em cheio  o seu alvo... contudo, é preciso lembrar que a mesma pessoa que proferiu as palavras de efeito danoso, vai sofrer as consequências em razão da energia que emana dela própria...

Praticar alguma leitura em voz alta na sua casa, ajuda a limpar o ambiente das energias negativas... 

Ouvir música relaxante, também produz o mesmo efeito...

Mas a leitura em voz alta produz uma força defensiva no ambiente que pode ser sentida por pessoas que cheguem a sua casa.

Mas, por favor, veja bem que estamos falando de conteúdos espiritualizados, mensagens de paz, conteúdos que acrescentem à evolução espiritual...

Nem de perto, nem de longe, serve qualquer conteúdo... e nós esperamos que o[a] Leitor[a] saiba disso plenamente... mas não custa lembrar... >.<

As palavras, quando repletas de carinho, atenção, sinceridade, graciosidade, afetividade, produzem um efeito salutar sobre o ambiente e sobre tudo e todos que estão nesse ambiente...

Muita gente já pode constatar que plantas que recebem atenção desenvolvem-se muito mais saudáveis que plantas vistas apenas como objetos que podem ser facilmente substituídos...

Assim como precisamos e devemos ter cuidados com o nosso ambiente doméstico, com nosso ambiente de trabalho, com nosso corpo... com nossa mente... devemos selecionar bem as palavras que expressam nossas ideias e sentimentos, com o objetivo de criarmos e mantermos ao nosso redor e dentro de nós, um ambiente que nos proporcione saúde física e espiritual.

Durante alguns anos eu frequentei a casa de uma pessoa que me é muito cara... mas ela e o marido viviam em um clima de eterna contenda... as palavras que dirigiam um ao outro beiravam à barbárie... não havia respeito naquela casa... e quase não havia mais humanidade também...

Várias vezes em que visitei esse casal, eu saída da casa deles um pano de chão... não bastasse o clima que eles viviam longe dos olhos dos visitantes, aos poucos,  passei a ser assistente das desavenças desse casal, que já não se importava muito com a minha presença ali... Pareciam mais estar em campanha política para angariar o meu voto de simpatia...

Eu comecei a perceber os danos no meu “animus” e gradativamente fui me afastando...

Se eu poderia ter ajudado? Com certeza... se eles quisessem esse tipo de ajuda...

Mas o fato de serem pessoas muito bem  instruídas, bem colocadas no mercado profissional, fez com que essas pessoas se tornassem demasiadamente arrogantes por seus méritos... Tornaram-se pessoas intransigentes, soberbas e intolerantes um com o outro...

Era triste presenciar a enxurrada de palavras amargas e cruéis que eles desferiam, um contra o outro... e antes que aquele mal me contaminasse, eu me vi forçada a um afastamento que realmente me deixou muito triste...

Nesse ponto da história eu sei que você vai se perguntar se eu não poderia pelo menos me defender, já que as agressões não eram dirigidas a mim...

Poderia e de fato me defendi... mas vejam bem... o ambiente que aquelas duas pessoas criaram dentro da própria casa era tão asfixiante, tão nocivo, que minou, inclusive, as defesas naturais do filhinho deles que passou a apresentar várias manifestações alérgicas, problemas de agressividade e insegurança no comportamento... e eu, por minha vez, sempre que ia visita-los saía da casa deles um verdadeiro pano de chão...

Se eu não me defendesse, os efeitos colaterais seriam infinitamente piores... podem acreditar...

Aquela família é um microcosmo, inserido no macrocosmo populacional do nosso planeta... imaginem a descarga de energia negativa que a cada segundo é despejada no planeta, quando uma única pessoa emite uma palavra carregada de negativismo, de agressividade... imaginem um número significativo de pessoas proferindo palavras malevolentes...

Muita gente afirma que não tinha a intenção... mas... vamos combinar... se não houvesse a intenção, a palavra não seria proferida com tanto ressentimento... com mágoa... com raiva...

A intenção pode até estar oculta, ou realmente nem existir... o que eu duvido muito... Mas o dano causado pela palavra proferida nasceu de um sentimento autêntico... que foi vivenciado tanto por quem proferiu a palavra, como por quem a recebeu...

Portanto... é hora de nos conscientizarmos que precisamos ser mais cautelosos com as nossas 
palavras... mais cuidadosos com os nossos sentimentos e pensamentos...

Lembrem-se sempre disso:

Depois de proferida a palavra não tem mais volta... e o perdão nem sempre cura as feridas tão prontamente...


Tenham um dia iluminado... E que a noite traga boas reflexões...


“Posso esquecer quem me deixou triste, mas não esqueço jamais de quem me deixou feliz...”

“Semelhante atrai semelhante...”

“Reclamar é um sinal de fraqueza:  aceite as circunstâncias ou faça algo para mudá-las.”





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