segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Vamos Refletir um Pouco mais Sobre Aceitação...

Tudo na vida é uma questão de... Inteligência... Sensibilidade... Aceitação... Compreensão... Perdão... Amor...

Escolhas...

Vamos combinar... não necessariamente nessa ordem de prioridade... mas sabemos que existem fatores determinantes para que a vida não se torne um fardo “impossível” de se carregar...

Sabemos também que, a minha mente humana e limitada não conseguiu enumerar ali todos os fatores que contribuem para que a vida se torne o maior evento “da nossa vida”...

O equilíbrio que tanto buscamos está em deixar o Coração buscar novos caminhos, sabendo que a Inteligência estará sempre alerta para as situações de emergência...

E todos nós queremos o Equilíbrio para nossas vidas... mas não nessa percepção estática da sociedade moderna, encaixotada e lacrada com fita adesiva...

Queremos o equilíbrio que nos permita sonhar, investir mais em nossa vida, investir mais em nossos projetos, investir mais em nós mesmos, nas nossas crenças, nas pessoas que amamos...

Queremos o equilíbrio que nos permita voar o voo seguro da águia...

Você já parou pra observar o voo da águia, mesmo que em um vídeo do Youtube?  

Não? ... Pois deveria... ^_^

A minha leitura de hoje me proporcionou alguns textos que me deixaram inspirada... e como não poderia deixar de ser, segue o link no final da nossa conversa de hoje... 

Abordagens diferentes ... diga-se de passagem, completamente diferentes... mas com a mesma essência  a Aceitação...

E normalmente, quando me refiro a “essência” , estou falando daquilo que sempre fica meio oculto ou esquecido, que é a essência espiritual...

Nem adianta fazer essa carinha aí...  esse espaço foi concebido para essa abordagem voltada para o espiritual... o objetivo sempre foi esse e isso não vai mudar...

Os textos apresentados são maravilhosos... a leitura flui, os escritores são hábeis na arte de expressar ideias e mesmo  guardando minhas eternas “reservas” sobre opiniões, eu me apaixonei por ambos os textos... nada mais justo do que “compartilhar”  aqui esse material tão precioso... ^_^  

Ahhh sim... devidos créditos ao site Recalculando a Rota e sua criadora, Alana Trauczynski.

Retomando o assunto da nossa conversa de hoje, sempre me pego horas intermináveis refletindo sobre essa questão da Aceitação...

É difícil pra nós aceitarmos o que não entendemos, ou compreendemos... e vamos deixar claro aqui que são situações distintas...

O Entendimento é “filho” da Razão... A Compreensão é “filha” do Coração... São irmãos  que se amam e se completam... simples assim...

E o porque dessa eterna abordagem espiritualista é simples... Tem muita gente bacana e inteligente escrevendo sobre assuntos que podem ajudar a construir uma nova maneira de “ser”  do ser humano... Existem estudos, palestras, cursos e uma infinidade de ferramentas e ciências que, definitivamente, são  importantes para essa nova maneira de se construir ou reconstruir  o novo SER, mas a humanidade ainda é um tanto reticente, ou resistente, ou as duas coisas, quando se trata de espiritualidade... e é justamente essa a nossa tarefa... abordar todo conhecimento que chega ao nosso alcance, do ponto de vista espiritual...

Ah... mas isso outras religiões e filosofias já fazem...  temos aí o Cristianismo, o Judaísmo, o Islamismo, o Hinduísmo, Espiritismo, Maçonaria, ...  e quantos mais “ismos”  e  “istos”   existirem mundo afora... mas, vamos combinar... essa diversidade filosófica e religiosa não uniu as nações, não chegou a um denominador comum... e até hoje, apenas alimenta o muito do mesmo a todo instante... não incentiva nenhum progresso...

As pessoas continuam sendo o que sempre foram... e o mundo não está se tornando um lugar melhor de se viver... simples assim...

As pessoas continuam vivendo de uma “fé” que se alimenta do tangível... porque o intocável é espiritual... e coisas espirituais, são “compreensíveis” apenas para os “teólogos”... e a função destes que seria  guiar a humanidade, fica perdida entre o conhecimento “acadêmico” dos mesmos,... e  como eles também são humanos e limitados, acabam por tropeçar nos próprios passos e a humanidade fica dependurada à beira do abismo...

E a humanidade continua vivendo seus círculos viciosos por não ter a audácia de romper com seus próprios limites... por não querer sair da sua zona de conforto... por não querer inovar... por medo de errar, de se machucar, de ser criticado... e por aí vai...

As mudanças trazem em si a necessidade de aceitar o inesperado... o incompreensível... o que não foi moldado...

As mudanças podem ser estudadas sim... calculadas... organizadas... etc e tal... mas vamos combinar... as mudanças trazem na sua essência uma ampla margem de situações inusitadas que estão fora do nosso controle... e precisamos aprender a lidar com essa realidade...

Por mais que tenhamos a capacidade de estruturar e calcular cada passo, cada decisão, cada gesto e cada palavra...  é preciso reconhecer que, no esforço de realizar uma mudança significativa em nossa vida, vamos ter que enfrentar o desconhecido...

Eu tenho um amigo que simplifica muito a situação, de forma bem humorada:
“Aceita que dói menos...”  >.< ... grande ensinamento... >.<

Creio que a maior dificuldade do indivíduo na sociedade moderna é a “aceitação”... mas não essa aceitação enlatada que as redes sociais, as ONGS, os projetos governamentais tentam empurrar cérebro a dentro e goela abaixo...

Vamos combinar que existe uma sensível diferença entre Aceitação X Conivência...

A sociedade como um todo tenta impor a Conivência como conduta ideal... e chama isso de Aceitação...

Ao longo desses anos conturbados de mudanças comportamentais no âmago da sociedade, eu tenho percebido que a ideia de “Aceitação” sempre vem algemada a um comportamento limitativo... Você é obrigado a conviver pacificamente com todas as coisas com as quais discorda sob o risco de ser acusado de racista, preconceituoso, esquisito... e outros tantos rótulos que apenas demonstram que a sociedade é exatamente aquilo  que rotula quem ousa enfrentar seus padrões obsoletos...

Na minha percepção comportamental, “Aceitação” é não hostilizar... é não agredir... é não alimentar sentimentos de animosidade relativamente ao que não está de acordo com os meus parâmetros... simples assim...

Não me sinto na obrigação de conviver com o que me desagrada...  Muito menos, de me encaixar ... me adaptar...  ou seja lá mais o que for...

Em outras palavras, podemos entender a “Aceitação” também como o respeito que devemos a tudo que consideramos diferente , ou que não se encaixa nos padrões das nossas preferências...

Aceitação é acima de tudo, o reconhecimento que, a nossa vida nós temos o poder e o dever de mudar e transmutar... a vida dos outros é problema dos outros...

Se alguém te pede ajuda, você faz o seu possível e o seu melhor...

Se não te pedem nada... deixe que a vida se encarregue de cada um... porque cada um tem aquilo que escolhe para si... cada um colhe o fruto da semente que plantou...

Eu considero errado forçar as pessoas a pensarem de acordo com as minhas ideias... por isso as coloco aqui, livremente, e lê quem quer... e também por essa mesma razão sou pródiga em “compartilhar” todo novo conhecimento que chega até mim, toda nova ideia... [afffffff... eu “tô” realmente odiando essa coitada dessa palavra... >.<  => c o m p a r t i l h a r... virou rótulo já... ¬¬ ]

Aceitar não é apenas ir para as redes sociais alardeando o mesmo discurso de sempre...

Se ser preconceituosa é não “Aceitar” tudo do jeito que está, porque TUDO passou a ser normal,  então, eu sou preconceituosa... e não tenho o menor problema de  consciência com isso...

A sociedade não quer refletir sobre suas ações e pensamentos... quer apenas seu minuto de glória e destaque na mídia, essa é a dolorosa verdade... bem... pelo menos, daqui do meu isolamento, é assim que  eu vejo...

E sim... eu vivo meu isolamento por opção... já que não considero atrativa a vida em sociedade... pelo menos, não do jeito que a sociedade está hoje em dia... extremamente permissiva, lasciva, mais hipócrita do que nunca, fútil, consumista, idólatra, mal educada, frívola, ... enfim... um dicionário é pouco... ¬¬

Sim... eu sei... a minha perspectiva sobre a sociedade é lamentável, caótica e negativa...

E não... eu não julgo... eu apenas estou observando e analisando os resultados... simples assim...

Outro dia eu li algo interessante em uma das páginas que acompanho... ah... sim... porque eu deveria considerar descartável artigos de terceiros que considero construtivos? Desde quando me arvorei em senhora absoluta da verdade e da razão? 

Desculpe... não me lembro disso não... >.<

Voltando ao pensamento que li, expressava mais ou menos a seguinte ideia...

"...aquilo que você espera mudar no mundo, mude primeiro em você mesmo..."


Provavelmente foi algum Lama, algum Bhudda, algum Cristo... quem  ensinou primeiro... mas se o objetivo era divulgar a ideia, e eu creio sinceramente que esse era mesmo o objetivo, o mesmo foi conseguido...

Vamos combinar... todos nós sabemos que não vamos mudar o mundo...

O maior exemplo de aceitação que me ocorre está na mitologia hebraica, segundo a qual, um anjo poderoso rebelou-se contra Deus... e o que este fez? Destruiu o anjo? 

Não... mas com certeza poderia... Afinal... Ele é Deus...

Deus na sua sabedoria, entendeu que seria melhor isolar esse “anjo” do “paraíso”... creio que a intenção era fazer com que o anjo refletisse melhor sobre suas ações...

E mesmo que o anjo tenha se recusado a refletir sobre suas ações, Deus permitiu que ele continuasse vivendo... fora do paraíso... mas esse é apenas um detalhe... >.<

Ahhh... mas o tal anjo foi punido...

Sinto muito... mas eu discordo da sua perspectiva... >.<...

A perfeição de Deus cria novas perspectivas que a nossa limitação não compreende...

Mas até eu mesma já disse aqui que Deus não castiga... Deus educa...

O castigo é apenas reflexo da nossa percepção limitada e vingativa... só isso... nós disfarçamos nossa sede de vingança com o rótulo da Justiça, agimos como vítimas das circunstâncias e apresentamos para o mundo um discurso politicamente correto e convincente...

Ahhh... mas...

Olha... não tem “mas” nem meio “mas”... analise os fatos e tire suas próprias conclusões... simples assim...

Deus é perfeito e ponto final... pecado é ficar atribuindo a Deus as nossas imperfeições como se fossem partes da personalidade divina... mas adivinhe... nem por isso o mundo acabou...

Os assuntos entre Deus e o tal anjo caído não me pertencem... nem a você...nem a quem quer que seja...  É assunto entre eles... eles se entendem e se resolvem... ponto final...

E o tal anjo apenas colheu o fruto da semente que plantou... simples assim... pois a própria sabedoria popular diz que, “quem semeia vento, colhe tempestade...”

Deus não vai “acabar” com o mundo por causa das minhas opiniões, nem por causa das suas... nem por causa das opiniões de quem quer que seja...

Aliás, o que está acabando com o mundo mais do que opiniões é justamente a  ação HUMANA,  e nem adianta querer jogar o fim do mundo na conta de Deus, do diabo, ou seja lá mais o que for...

O mundo não acabou nem vai acabar por  que eu não entendo-compreendo Deus da mesma forma que o resto do mundo...

Eu não fui pro inferno... nem vou... simples assim...

Inferno é viver na inveja, na mentira, no ódio, na miséria espiritual...  simples assim...

Aceita que dói menos... >.<

Eu vejo com muitas restrições, pessoas que se julgam no direito de “formar” opiniões... 

Nós temos sim, o direito e o dever de formar a nossa opinião... a opinião alheia não é da nossa competência... não temos o direito de interferir na opinião e na vontade alheia... isso tem nome, e não agrada a muita gente, mas não passa de arrogância, soberba...

A nossa tarefa é zelarmos pela nossa vida, pela nossa consciência, pelas nossas ações... sermos responsáveis pelas nossas escolhas... Sermos um bom exemplo... uma referência...

Uma pessoa do bem não interfere na vontade do outrem... se puder interferir nos fatos ou  nas consequências, se os mesmos forem desastrosos, é válido... mas obrigar uma pessoa a pensar e a sentir de acordo com a nossa vontade personalíssima, isso é condenável...

Creio que a obrigação da pessoa do bem é esclarecer, orientar...  e, de acordo com a situação, se for cabível, aí sim, encetar as medidas necessárias para se evitar danos e abusos...

Não fosse dessa maneira e não haveria necessidade de leis humanas, já que as divinas ninguém obedece mesmo... ¬¬ ... aliás, parece que a transgressão faz parte do caráter humano... mas... isso é assunto pra outra conversa... >.<

Aqui nós tentamos discorrer sobre a Aceitação, suas variantes e suas consequências... de forma resumida, é óbvio... porque eu poderia ficar diante do teclado o resto da minha vida e mesmo assim, não seria possível exaurir o assunto...

Veja bem... o Universo está em constante movimento... a vida... nossa mente... nosso coração... cada sopro da existência suprema se movimenta incessantemente...

Nossa perspectiva movimenta-se em uma espiral ascendente... 

Os pensadores modernos insistem em afirmar que certo-errado é uma percepção limitativa concebida a partir do princípio da dualidade... ou coisa que o valha... >.<

Não vou sentenciar que é certo ou errado... >.< ... mas nada me impede de observar os resultados, as consequências... as vertentes de todas as ações humanas...

Outra atitude que se deve evitar ao tentar influenciar opiniões alheias, é a inserção das próprias opiniões na formação da opinião alheia... parece confuso e prolixo, mas o princípio é simples... O ser humano tem a tendência de “achismos”... e sempre “acha” que sua ideia é a melhor, que sua opinião é a melhor e mais correta... que sua decisão é a mais justa... e por aí vai...

A filosofia tem por função conduzir o desenvolvimento do pensamento humano... proporcionar o questionamento livre de cada pensamento...

Mas a atitude de alguns filósofos modernos é no mínimo, bizarra... Eles se posicionam como senhores da razão e detentores da verdade absoluta...

Sim... eu “conheci” alguns assim... que me pareceram apenas como criancinhas mimadas do jardim de infância... ¬¬ ... e eu que pretendia cursar Filosofia se a vida me permitisse, cheguei a conclusão que um diploma na minha vida já é inutilidade que chegue... ¬¬

Essas tais pessoas, além da arrogância e soberba, que provavelmente já lhes eram peculiares, e foram exacerbadas pelo conhecimento acadêmico adquirido, passaram a adotar uma atitude de desprezo pelo restante da humanidade... que  eu traduzi da seguinte maneira, pelos olhares e expressão corporal dessas criaturas... “ o mundo aceitável resume-se aos acadêmicos de Filosofia... o restante é dispensável...”

Não... eu não “leio” pensamento... nem preciso... >.< ... e antes que eu me esqueça, não existe essa coisa de “ler” pensamento... apenas aceite... >.<

Aí, no comportamento desse grupo, relativamente ao mundo que os cerca,  a questão da não aceitação é patente... é inegável que essas pessoas são os pseudo construtores de um mundo melhor... eles não apresentam uma contribuição genuína, desprovida de personalismo...

O que eles na verdade estão praticando é a imposição de suas opiniões, através de uma atitude manipuladora, hipócrita e inflexível. 

E ai de quem diga o contrário... >.<

É fato que o ser humano não gosta de assumir as próprias fragilidades...  os aspectos negativos da sua personalidade... e a maioria não consegue trilhar o caminho do auto conhecimento por considerar doloroso ter que encarar o aspecto sombrio de si mesmo...

Pra variar um pouco, é a tendenciosidade do comportamento humano, que prefere apenas olhar para o lado bonito de si mesmo...

Mas é o real conhecimento das próprias limitações, inseguranças, dúvidas e seja lá mais o que for, que vai ajudar a pessoa a encontrar a liberdade que tanto procura...

É preciso aceitar que temos vícios sim... vícios em um nível emocional e espiritual... nossa mente prefere ficar acomodada dentro da redoma, do que praticar o exercício do reconhecimento.

Não adianta buscar auto conhecimento quando desprovidos de humildade para reconhecer nossas falibilidades... pois é justamente a humildade que nos faz reconhecer os aspectos que desgostamos em nós mesmos... é a humildade que nos ajuda a Aceitar que não somos perfeitos, mas que não será essa imperfeição que nos impedirá de nos libertarmos... o Reconhecimento nos proporciona a possibilidade de nos educarmos, de transmutarmos o que há de indesejável em nós...

Humildade   →  Reconhecimento  →  Aceitação  →  Transmutação

Admito que aceitar não é tão fácil quanto parece... contudo depende única e exclusivamente da determinação em querer progredir... da sinceridade dos propósitos...

Vamos imaginar que em algum momento da nossa vida, em algum lugar do mundo, recebemos uma casa de presente... uma casa que precisa de muitos reparos... Olhamos desanimados para os consertos que precisam ser feitos... Mas sabemos que esses reparos são necessários para que a casa se torne habitável e confortável... E somente nós podemos promover esses reparos... ganhamos a casa... ganhamos a oportunidade...

É um trabalho que só poderá ser feito gradativamente, de acordo com as nossas possibilidades... e à medida que avançarmos nos reparos, provavelmente irão surgindo os pequenos auxílios em nosso favor...

Mas se não aceitarmos o presente com todas as suas implicações, continuaremos uma jornada infinita em busca da casa perfeita, e provavelmente jamais a encontraremos, porque em nosso íntimo só existe a insatisfação, a dúvida, a insegurança... e um vasto conjunto de ideias e comportamentos negativos...

Tudo que nos desagrada em nós mesmos, dói muito em nós mesmos... mas o mundo não acaba por causa disso.. e acredite... se dói em nós, dói muito mais em quem nos ama verdadeiramente...

E tudo que ignoramos por vontade própria a nosso respeito, vai continuar trazendo sofrimento para a nossa vida...

Essa perspectiva me fez lembrar da minha mãe... quando eu me machucava e ela ia tratar do machucado com “merthiolate” que na época ardia demais da conta... e ela sempre falava: - Vai doer sim... mas se não colocar o remédio, depois vai doer muito mais...

Sabedoria materna... neh...  >.< ...

Vamos pausar nossa conversa de hoje com esses dois artigos sobre ACEITAÇÂO.  Boa Leitura... Boa Reflexão...









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